Muitas das empresas de tecnologia citadas no suposto vazamento de dados da CIA promovido pelo WikiLeaks se pronunciaram nesta quarta-feira, 8, sobre o fato. A primeira delas foi a Apple, que, em nota, disse que muitas das vulnerabilidades apontadas nos documentos com relação ao iOS nem existem mais.

“Embora nossa análise inicial indique que muitos dos problemas vazados hoje já tenham sido corrigidos no último iOS, vamos continuar trabalhando para resolver rapidamente qualquer vulnerabilidade identificada”, afirmou a empresa, em nota repercutida pelo TechCrunch na terça-feira, 7.

O WikiLeaks diz que o governo estadunidense encontrou falhas nos principais sistemas operacionais do mercado, tanto móveis quanto os de computadores, e que essas brechas são usadas para espionagem. Um dos destaques é o iOS, já que o iPhone costuma ser preferido por líderes políticos, sociais e diplomáticos.

A Apple lembrou que quase 80% dos clientes da marca possuem a versão mais recente do sistema operacional em seus dispositivos, o que garante que uma maioria expressiva dos usuários de iPhone, iPad e iPod touch está segura. “Sempre insistimos para que os consumidores baixem o iOS mais recente para assegurarem que tenham as atualizações de segurança mais recentes.”

Embora seja difícil determinar se os documentos divulgados pelo WikiLeaks são reais, é importante seguir a recomendação da Apple em relação às atualizações, porque manter os softwares em linha com as melhorias aplicadas pelas empresas garante que os dispositivos possuam os recursos ideais de segurança.

Microsoft, Google e Samsung também se pronunciaram, mas foram um pouco mais comedidas. As três empresas se limitaram a dizer que estão cientes dos supostos vazamentos, que estão investigando o caso internamente e que se comprometem a investir na privacidade e na segurança dos usuários de seus produtos.