Todos os anos, a agência de pesquisa em robótica americana DARPA realiza uma competição que coloca robôs para realizar atividades humanas, como subir uma escada e carregar sacolas. O que mais chamou a atenção no evento deste ano, porém, foram as quedas que essas máquinas sofreram ao longo dos percursos.
Manter o equilíbrio em um robô com o formato de um corpo humano ainda é muito mais complexo do que parece. As constantes quedas não só geram vídeo e montagens cômicas na internet como colocam em risco anos de pesquisa e investimento, especialmente se a máquina sofrer algum dano grave com o acidente.
Esse desafio inspirou uma equipe do Instituto de Tecnologia de Georgia a desenvolver um algoritmo que proporciona mais segurança aos robôs em caso de queda. Segundo a professora Karen Lui, líder do projeto, a ideia foi inspirada na maneira como nós, seres humanos, nos comportamos quando estamos prestes a cair.
A primeira preocupação de uma pessoa em queda é dissipar energia, explica a pesquisadora. Por isso, buscamos colocar as mãos no chão para ao menos tentar nos manter em equilíbrio. O algoritmo criado pela equipe é, basicamente, uma tradução desse movimento, ensinando o robô a colocar os membros em ação diante de um acidente.
O sistema oferece uma espécie de senso de equilíbrio às máquinas, garantindo um nível maior de segurança aos seus componentes. Assista ao vídeo de demonstração do algoritmo (aplicado ao robô da parte de cima):