6 ajustes que todo mundo precisa fazer no roteador de casa

Renato Santino28/09/2018 22h11, atualizada em 29/09/2018 17h30

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Hoje em dia, o roteador é um dos itens mais importantes da casa de quase todos os brasileiros. As configurações padrões do aparelho já devem deixá-lo funcionando, mas será que a sua conexão está segura? Confira em nosso vídeo 6 configurações que você deve fazer em seu roteador.

Antes de prosseguir para as configurações é necessário saber como acessar a sua “tela de configurações do roteador”, pois todas elas ocorrem por lá. Para acessá-la, pelo Windows, no “Menu iniciar”, digite “CMD” e clique no “Prompt de comando”. Digite “ipconfig” e aperte “Enter”. Anote o “IP do Gateway padrão” e use-o como o endereço de site no seu navegador. Para o login e senha, procure por uma etiqueta, geralmente localizada na parte de baixo do roteador ou no manual.

Depois de ter acessado a tela do roteador, a primeira coisa que você procura fazer é trocar o seu login e senha para acesso a suas configurações, já que eles seguem um padrão simples de fábrica. Procure por um item com o nome “ferramentas do sistema” ou “ferramentas administrativas”, acesse a opção do “usuário e senha” e defina suas novas credenciais. Lembre-se de guardar o login e a senha em um local seguro, pois, caso você se esqueça deles, será necessário resetar o roteador.

Toda rede Wi-Fi possui um protocolo de segurança, que define a sua senha e leva junto uma criptografia para torná-la segura. Apesar de existir o protocolo WPA3, a maioria dos roteadores ainda contam com a sua versão anterior, a WPA2-PSK ou WPA2 Personal, que são as mais recomendadas e populares. Para fazer a troca do protocolo, a opções que estamos procurando fica dentro das “Configurações do Wireless”. Se o seu roteador oferecer, também, a criptografia “AES”, opte por ela sempre que possível. Evite a opção WEP, que é um padrão de segurança antigo e bastante vulnerável.

A função WPS é útil para conectar um dispositivo a uma rede Wi-Fi. Ela permite conectar um dispositivo com apenas um botão, sem precisar de senha. Esta facilidade também gera vulnerabilidades, então não é recomendável manter o recurso ligado quando não estiver em uso. O ajuste pode ser feito em um menu com o próprio nome WPS ou na área de “Configurações do Wireless”.

O firmware do roteador é uma parte importante do aparelho que normalmente é esquecida pelo usuário. As fabricantes trabalham constantemente para lançar atualizações com novos recursos e soluções contra falhas de segurança. De tempos em tempos vale a pena procurar por updates no site da sua fabricante. Para aplicá-los, acesse as configurações e procure pela área de “ferramentas do sistema” ou de “manutenção”.

Para que alguns programas funcionem corretamente, é necessário deixar algumas portas virtuais abertas no roteador. Entretanto, quando elas não estão em uso, elas podem se tornar uma vulnerabilidade que pode ser explorada por hackers. Assim, na tela de configurações do roteador, procure pela opção “Redirecionamento de portas” e verifique se tem alguma porta aberta que você desconheça para excluí-las.

Por fim, é sempre uma boa ideia conferir o DNS usado na sua conexão. Uma opção que tem se popularizado nos últimos tempos é o Cloudflare. Para alterá-lo, basta entrar nas opções DHCP ou no menu que leva o nome da função e colocar o IP “1.1.1.1” como primário, enquanto o secundário fica “1.0.0.1”.

Com todas estas opções, você já deve ter deixado a sua rede protegida e otimizada. As funções que foram mostradas devem existir na maioria dos roteadores, mas algumas fabricantes devem exibi-las com nomes diferentes.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital