Startups buscam profissionais diferenciados; são mais de mil vagas

Redação12/05/2017 20h26, atualizada em 13/05/2017 22h00

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Você já deve ter ouvido falar em Startups. Essa palavra aparece relacionada a empresas novas, muitas delas com um pezinho no setor de tecnologia. São empresas como as que nascem pequenas, aos montes, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e que têm o potencial de mudar a forma como nós fazemos tarefas cotidianas – como chamar um táxi ou pedir comida pelo celular, por exemplo. Mas o que são exatamente essas Startups? A gente foi conversar com o pessoal da Gama Academy, uma escola que forma profissionais para atuar nessas empresas, para entender melhor:

Pois é, dá pra entender por que tem tanta startup aparecendo por aí. Todo mundo quer tentar criar o próximo Uber, o próximo Instagram ou o próximo Snapchat. E não é à toa: de acordo com a Associação brasileira de Startups, o setor vem avançando de vento em popa no Brasil:

Mas por que esse crescimento é tão importante? Dá pra resumir a resposta em uma palavra: empregos. Como qualquer setor da economia, as startups geram empregos quando vão bem, e o número de oportunidades abertas nessas empresas é impressionante, ainda mais para um momento de crise:

A cada três meses, surgem de mil a mil e quinhentos novos empregos em empresas desse tipo. E não são apenas cargos para programadores ou especialistas em tecnologia: as startups precisam de profissionais de todas as áreas. E o perfil que elas procuram nos candidatos é bem diferente daquele que as empresas mais tradicionais buscam:

Pode parecer estranho trabalhar em um ambiente tão diferente das empresas tradicionais. Para entender melhor isso, a gente foi conversar com algumas pessoas que trabalham em startups e sentem na pele essas exigências. Uma delas é a Terena, a gerente de negócios da Big Land, uma empresa que produz software de recrutamento para outras empresas:

Já o Alexandre entrou para o grupo das startups em 2014. Ele trabalha na Egenius, uma startup que ajuda outras a decolar, e por isso o Alexandre vivenciou de perto o crescimento desse setor nos últimos anos:

Ao longo desse tempo, o Alexandre conheceu bem o que é trabalhar em uma startup, e para ele o maior diferencial é justamente o elemento humano:

Isso tudo é muito legal, mas vale lembrar que muitas dessas novas empresas têm vida curta. A gente fica sabendo apenas das que dão certo, mas muitas delas não vingam e contribuem para um certo clima de instabilidade no setor. A Terena, pelo menos, já parece ter se acostumado a essa situação:

Pois é, trabalhar numa startup tem, sim, seus muitos desafios. Só algumas delas conseguem chegar ao topo, como a Uber ou o Airbnb, e passar a valer bilhões de dólares. A boa notícia é que, segundo os nossos entrevistados, o Brasil está cada vez mais perto de também produzir as suas startups valiosas.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital