A realidade virtual é algo que as empresas estão apostando para o futuro. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, por exemplo, anunciou no domingo, 21, que a empresa agora conta com uma equipe que está desenvolvendo tecnologias de realidade virtual para o ambiente social.

Outras empresas como, HTC e Sony, também investiram no setor, principalmente para melhorar a experiência de jogadores com games. No entanto, a startup suíça, MindMaze, quer usar a tecnologia para ajudar vítimas de acidente vascular cerebral e pessoas que precisaram ser amputadas.

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A plataforma de neuro-reabilitação “engana” o cérebro através de realidade aumentada e reconhecimento de objetos. No caso de pessoas que perderam parte do corpo, por exemplo, a plataforma permite movimentar o membro virtual retirado, auxiliando na “dor fantasma”, comum nos pacientes.

Já nas vítimas de derrame, a realidade virtual possibilita que o paciente veja suas ações através de um avatar, fazendo com que o cérebro se recupere mais rápido da lesão. Segundo o fundador, Tej Tadi, a combinação de sensor neural com câmeras de captura de movimento embutidos amplia o poder da mente dos usuários.

Criada em 2012, a startup já recebeu duas rodadas de investimento de US$ 100 milhões e US$ 10 milhões, além de ter sido avaliada recentemente em US$ 1 bilhão. O objetivo é lançar no mercado um sistema de jogo de recuperação através de realidade virtual chamado MindLeap até 2017.

Via TechCrunch e Fortune