Snapchat: por que sua marca deveria estar – muito – preocupada com ele

Equipe de Criação Olhar Digital23/10/2015 17h21

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Publieditorial

*Artigo escrito por Ana Nubié, Chief Strategy Officer da Moma Propaganda

Há 11 anos nascia o Facebook.

Essa rede social, hoje tão popular, certamente foi apresentada a você por alguém como eu que dizia que aquele negócio era legal e ia atrair a atenção de muita gente.

E, exceto se você é um dos pioneiros do universo digital da comunicação, há uma grande chance de você ter olhado para aquilo e ter feito uma cara de “Credo! Que bobagem!”.

Bem, cá estamos em 2015. Não preciso dizer o que é o Facebook, mas vale dizer que, hoje, você também pode me encontrar nas seguintes redes sociais ou aplicativos:

* Facebook

* Twitter

* Instagram

* Linkedin

* Pinterest

* Waze

* WhatsApp

* Google+

* Swarm

* Periscope

* Snapchat

Isso pode levar você à seguinte conclusão: a Ana gasta todo o tempo dela nas redes sociais.

Eu acho que deveria te levar à seguinte conclusão: o consumidor está cada vez mais sem tempo para a minha marca e eu preciso, desesperadamente, encontrar novas formas de me conectar com ele.

E o Snapchat e Periscope? Como entram nessa conversa?

Essas duas ferramentas representam a tendência das redes sociais mais recentes que foram lançadas. A comunicação direta entre duas pessoas ou grupos fechados de usuários.

Diferentemente de Facebook, Twitter e Linkedin, ferramentas como o WhatsApp, Periscope e Snapchat mantêm privado o conteúdo trocado entre seus usuários.

E, além do fato das marcas não poderem interferirem nessa conversação, não há métricas dela. Embora, estime-se que 70% da troca de conteúdo na web é feita de forma privada.

Para as marcas isso amplia imensamente o desafio de conexão com os seus consumidores, pois não só elas terão que identificá-los, mas ser suficientemente relevantes para estabelecer uma conversa direta e duradoura.

Isso num ambiente onde a fragmentação da atenção é da ordem que mencionei acima e sem contar todos outros os conteúdos, aplicativos e meios que disputam nosso tempo.

À parte, de que o consumidor deve ter algo mais para fazer com a sua vida do que se interessar por conteúdos e publicidade.

Sendo assim, talvez você devesse considerar que não é uma boa ideia olhar para cima e suspirar com desgosto diante do fato de que há mais duas redes sociais para você aprender a usar e a sua marca também.

Novamente, o consumidor já está nelas e o tempo que ele gasta lá é tirado de outras mídias.

E o tempo que você demora a estar lá, é o que você pode estar ficando para trás daquele concorrente inovador que vai estar nas notícias boas sobre economia e negócios de amanhã.

Texto publicado originalmente no Meio & Mensagem.