Resistência a água do iPhone 7 pode ser danificada com dobras, mostra teste

Redação16/09/2016 12h31

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O canal do Youtube JerryRigverything, que costuma fazer vídeos testando a durabilidade de smartphones top de linha recém-lançados, fez o novo iPhone 7 passar por uma de suas “sessões de tortura”. Embora o aparelho tenha se saído muito bem, o adesivo que garante sua resistência a água acabou sendo danificado com apenas a força das mãos de um usuário.

Quando o dispositivo é dobrado com as mãos, a “cola” que liga a tela ao corpo do aparelho começa a se desfazer. É essa cola que garante que os componentes internos do dispositivo não serão comprometidos caso ele caia na água. Por esse motivo, dobras muito agressivas podem acabar danificando essa resistência do dispositivo, como pode ser visto na imagem acima. O teste de durabilidad completo pode ser visto abaixo:

Corpo de metal

Como de costume, a tela do dispositivo é testada, em sua resistência contra riscos, usando uma série de ferramentas de dureza graduada. Assim como a maioria das telas de smartphone, a do iPhone 7 começa a riscar no nível 6, com riscos mais profundos no nível 7. Isso significa que chaves, moedas ou outros metais que costumam ficar em bolsos ou bolsas não devem danificá-la, o que não é o caso do Galaxy Note 7.

Botões laterais, o novo botão Home, a lente da câmera e o vidro que protege o novo flash da câmera do dispositivo são apenas um pouco mais frágeis, sofrendo riscos com instrumentos de nível 5. segundo o canal, isso se deve ao fato de que os botões são feitos de metal. As linhas de antena do aparelho, de plástico, são ainda mais frágeis, senso suscetíveis a riscos mesmo de chaves. A traseira do iPhone 7 resiste contra chaves, mas um estilete é plenamente capaz de danificá-la:

À prova de fogo

Exposta diretamente a uma chama, a tela do iPhone 7 se sai melhor do que a de boa parte dos smartphones. Ela consegue resistir por dez segundos antes de que os pixels em contato com a chama comecem a se apagar e ficar pretos. Alguns segundos após a exposição ao fogo, porém, eles voltam a se ligar, e se recuperam totalmente, e a tela esfria em questão de segundos, de acordo com o canal.

Não é o caso, por exemplo, das telas AMOLED da Samsung. Em testes semelhantes, em vez de ficarem pretas após a exposição à chama, elas ficam brancas. A diferença principal, porém, é que os pixels que entram em contato direto com o fogo não se recuperam depois.

Um aspecto do dispositivo que é criticado pelo canal, por outro lado, é a ausência de saída P2 para fones de ouvido. Isso porque, segundo o canal, a porta Lightning, como todos os demais componentes eletrônicos, tem uma vida útil limitada, e o fato de que ela é usada tanto por fones quanto por carregadores dobra a velocidade com a qual ela se desgasta.

Como o aparelho se torna inútil se sua porta de carregamento quebra, a ausência de uma saída P2 acaba reduzindo muito sua vida útil. A alternativa para isso seria o uso de fones sem fio – o que parece ser exatamente o que a Apple quer que seus usuários façam, tanto que ela lançou fones sem fio por um preço absurdo.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital