Primeiras impressões: Redmi 2 Pro, o segundo celular da Xiaomi no Brasil

Redação07/10/2015 19h14

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Amanhã, a Xiaomi lançará o seu segundo smartphone no Brasil. Trata-se do Redmi 2 Pro, uma versão um pouquinho mais potente do Redmi 2, com 2GB de RAM (em vez de 1GB) e 16GB de armazenamento (em vez de 8GB), que será vendido por R$ 730 (ou em dez prestações de R$ 80). O Olhar Digital foi até a sede da empresa na Vila Olímpia em São Paulo para ver rapidamente como é o aparelho.

Design

Se você já viu o Redmi 2, você já viu o Redmi 2 Pro. Por fora, eles são absolutamente idênticos exceto por um detalhe: o Redmi 2 Pro vem com uma película fosca sobre a tela. A película, segundo o gerente de produtos da Xiaomi, Guilherme Matias, tem a finalidade de proteger a tela durante o processo de transporte, e não é voltada para o usuário final. Melhor assim: levemente fosca, a película acaba borrando um pouco os detalhes da tipografia e a sutileza das cores da tela.

A aparência do novo dispositivo, fora isso, é totalmente idêntica à do antigo, incluindo o belo acabamento fosco da parte externa. Se há uma diferença de peso entre os dois dispositivos, ela não é perceptível sem uma balança.

Reprodução

Tela e câmeras

A tela também é a mesma do Redmi 2: são 4,7 polegadas de tela LCD com resolução HD (1280×720 píxels). Apesar de não oferecer resolução Full HD, a tela do aparelho consegue oferecer uma taxa de píxels por polegada bastante razoável (312 DPI), que faz com que vídeos do Youtube e fotos apareçam com bastante detalhe e bom contraste.

As câmeras do aparelho também são iguais às do seu “irmão menor”: a traseira tira fotos de 8MP e grava vídeos em Full HD (1920×1080 píxels), e tem abertura f/2.2, o que oferece um desempenho bem razoável mesmo em situações de menor iluminação.

A frontal, de 2MP, grava vídeos em HD (1280×720 píxels). As duas contam com uma série de recursos do aplicativo de câmera da MIUI, como o modo “Beautiful” que automaticamente ajusta sua aparência de acordo com seu gênero e idade, que ele detecta com estranha precisão.

Reprodução

Hardware

Mas a principal pergunta é: a RAM e a memória interna a mais fazem diferença? A resposta é sim, fazem, mas não tanto assim. Comparado ao Redmi 2, o Redmi 2 Pro consegue abrir aplicativos mais rapidamente e oferecer uma experiência de uso mais fluida e agradável, embora tenha o mesmo processador. E os 8GB a mais de armazenamento também não fazem mal nenhum.

Comparando lado a lado, o novo dispositivo da Xiaomi foi mais rápido em abrir aplicativos como o Chrome, o Facebook, a câmera e o customizador de temas da MIUI. Além disso, como seria de se esperar, trocar entre eles quando todos estavam abertos ao mesmo tempo foi bem mais fácil no Redmi 2 Pro – com muitos aplicativos abertos, o Redmi 2 começava a ficar lento e menos confortável de se utilizar.

A bateria do 2 Pro é a mesma de 2200 mAh do Redmi 2, mas segundo a assessoria da Xiaomi o 1GB a mais de RAM permite um gerenciamento melhor de energia, que deve fazer com que a bateria dure mais. No pouco tempo que passamos com o aparelho, porém, não houve como testar se isso é verdade.

Conclusão

O gerenciador de aplicativos da MIUI mostra, ao ser ativado, quanto de RAM o aparelho ainda tem disponível, e o Redmi 2 ficava bastante próximo do 0 em alguns momentos de uso mais intenso. Parte disso pode ser atribuído à MIUI, que tem um peso considerável na RAM, e é possível que a nova versão dela, que deve chegar dia 16 de outubro, aumente ainda mais esse peso.

Nesse caso, esse 1GB a mais do Redmi 2 Pro viria bem a calhar. Os 8GB de armazenamento também são interessantes, mas um pouco menos necessários em um aplicativo que já possui slot para cartão microSD de até 32GB. Por R$ 730, contudo, ele não tem um preço tão incrivelmente atraente quando o Redmi 2, e também não chega a ser uma atualização suficiente para justificar que usuários do Redmi 2 já comprem um novo dispositivo.

A partir do pouco que vimos, o Redmi 2 Pro pareceu um acréscimo interessante à linha de produtos da Xiaomi, mas nenhum grande salto à frente.Sem dúvida, ele oferece uma experiência de uso melhor que a do Redmi 2, mas 1GB de RAM e 8GB de armazenamento talvez não sejam suficientes para justificar a diferença de mais de R$200 no preço. Em breve, receberemos o aparelho para teste e diremos com mais segurança.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital