Empresas de transporte particular de pessoas, como Uber e Lyft, defendem que seu modelo de negócios tende a operar uma revolução de comportamento social, com as pessoas deixando seus próprios carros de lado para usar esses serviços. E agora surgiu uma indicação de que elas possam, de fato, estar certas.
Um estudo conduzido em parceria pela Reuters com a Ipsos, e divulgado na última quinta-feira, 25, revela que uma fração dos americanos passou a ter essa nova modalidade como principal modal em seu dia a dia.
“Quase um quarto dos americanos adultos vendeu ou trocou um veículo nos últimos 12 meses”, revela a Reuters, “com a maioria pegando um carro novo. Mas 9% desse grupo se voltaram a serviços de carona, como Lyft e Uber, como principal forma de locomoção.” E quase o mesmo percentual disse que pretende se desfazer dos carros dentro dos próximos 12 meses para usar somente esses serviços.
Embora seja uma parcela pequena, ela pode servir como indicação de que uma alteração comportamental está em andamento. Emily Castor, diretora de política de transporte da Lyft, disse à agência que entende os dados como “primeira evidência”, enquanto seu equivalente na Uber, Andrew Salzberg, comentou que as descobertas só comprovam coisas que a companhia vem pregando.