Oi vende antenas e data centers em leilão sem concorrência

No total, empresa faturou R$ 1,4 bilhão
Vinicius Szafran26/11/2020 22h54

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Nesta quinta-feira (26), a Oi vendeu duas das fatias nas quais a empresa foi dividida, para quitar as dívidas com os diferentes braços do grupo. A venda aconteceu em um leilão, mas não houve concorrência. Por isso, os cinco data centers e 637 torres de telefonia foram vendidos pelo preço mínimo. No total, a Oi receberá R$ 1,4 bilhão.

A UPI Torres foi comprada pela Highline, veículo de investimento especializado em infraestrutura do fundo norte-americano Digital Colony. Além das torres, a UPI Torres engloba também 220 antenas internas em shoppings centers, uma em estádio e outra em hospital. O preço foi o mínimo do leilão, R$ 1,066 bilhão. Dois dias antes, a Highline também havia comprado a Phoenix, levando 2,5 mil torres.

Reprodução

Não houve concorrência em leilão da Oi. Imagem: Shutterstock/Reprodução

A segunda venda foi da UPI Data Center, com as instalações da Oi em São Paulo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. A venda inclui também o imóvel onde o data center de Brasília está instalado, mas isso ainda depende da anuência da Anatel. Nos outros locais, a utilização dos imóveis será garantida por contratos de locação.

Assim como em outro leilão, a venda ocorreu pelo valor mínimo. Neste caso, o arremate dos data centers foi feita pela Titan Venture Capital e Investimentos, veículo de investimentos da Piemonte Holding, por R$ 325 milhões. Por ter apresentado a proposta mínima, a empresa poderia até cobrir outras ofertas, mas elas não chegaram a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, local onde foram abertos os envelopes definitivos.

Oi planeja ofertar Oi Fibra em São Paulo

Durante coletiva de imprensa na última terça-feira (20), o vice-presidente de clientes da Oi, Bernardo Winik, confirmou que há planos de levar internet banda larga para São Paulo. A oferta da operadora para consumidores do estado deve trazer concorrência para Vivo, Tim e Claro, além de provedores locais.

Até então, o estado é o único do país em que o serviço de fibra óptica da Oi não está disponível para uso comercial. De acordo com Winik, porém, a empresa já possui infraestrutura que atende os clientes corporativos, além da oferta móvel. “Nada impede que utilizemos essa infraestrutura para atender os clientes tanto residencial quanto empresarial”, disse o empresário.

Via: Convergência Digital

Vinicius Szafran
Colaboração para o Olhar Digital

Vinicius Szafran é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital