Os wearables, ou dispositivos vestíveis, ainda estão lutando por seu espaço no mercado de tecnologia. Nos Estados Unidos, por exemplo, pouco mais de um em cada dez consumidores nos Estados Unidos possuíam pulseiras ou relógios inteligentes (12,2%), quase o dobro da penetração registrada nos quatro grandes mercados europeus (6,6%), que incluem Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália.

De acordo com o relatório ComTech’s Wearable, da Kantar Worldpanel, as pulseiras inteligentes dominam o mercado norte-americano, sendo três dos quatro dispositivos de pulso que fazem parte dessa categoria. Mas os relógios estão bem posicionados para ameaçar seus concorrentes tradicionais, com 31,9% das versões inteligentes e 43% dos modelos da Apple tomando o lugar dos acessórios usuais.

“Para ambos os compradores de relógios e pulseiras inteligentes, marca, facilidade de uso e funcionalidade são os maiores condutores de compra, superando design e custo”, afirma Shannon Conway, analista de tecnologia wearable da Kantar Worldpanel ComTech.

Nos quatro grandes mercados europeus, a batalha com os relógios tradicionais se intensifica, com 39% dos modelos inteligentes comprados para substituir os antigos, sendo 49,6% para a Apple e 41,5% para a Samsung. Entre os países, a Grã-Bretanha reflete mais de perto o mercado dos Estados Unidos, com uma ligeira maioria dos rastreadores fitness (54,3%) sobre os relógios inteligentes (45,7%).

“Embora a penetração de mercado na Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália esteja comparativamente baixa (6,6%), a composição difere muito dos Estados Unidos, com os relógios inteligentes compreendendo 55,2% dos dispositivos em comparação com um share de 22,9% nos EUA”, diz Lauren Guenveur, analista de mobile da Kantar Worldpanel ComTech.