A Uber avança em sua estratégia de integrar mais serviços de transporte público ao app com o anúncio da compra da Routematch. A empresa com sede em Atlanta desenvolve software para agências de transporte público, que inclui a gestão de dados, reservas de viagens e emissão de bilhetes.
Sem detalhar os termos da compra, como o valor, a Uber disse apenas que a aquisição ajudará a reforçar seus próprios esforços para integrar mais serviços de transporte público em seu aplicativo, como planejamento de rotas e compra de passagens.
A compra da Routematch, que tem parcerias com mais de 500 agências de transporte público, parece voltada para encontrar novos clientes e novas fontes de receita para o programa de software como serviço da Uber.
Uber Transit traz orientações de transporte público. Foto: TechCrunch
No ano passado, a Uber anunciou que começaria a vender passagens de trem e ônibus por meio de uma nova função em seu aplicativo, Uber Transit, para clientes em Denver, no Colorado. Desde então, a empresa integrou horários e orientações de transporte público em seu aplicativo para mais de uma dúzia de outras cidades.
Uber Transit no Brasil
No Brasil, os usuários do app em São Paulo passaram a contar, desde novembro passado, com o Uber Transit. Com ele é possível ver, no próprio aplicativo do Uber, informações sobre o sistema de transporte público da cidade, como ônibus, trens e metrô. A idéia é permitir que o usuário consulte, em um só lugar, quais são as melhores opções para um trajeto em determinado momento.
No mesmo mês, a empresa anunciou uma parceria com os transportes públicos da região metropolitana da capital paulista para integrar cada vez mais as modalidades da mobilidade urbana. Para isso, as opções de transportes público e privado vão conviver no aplicativo da empresa. Assim, vai ser possível planejar viagens completas ou parciais que incluam transporte público e ver itinerários em tempo real.
São Paulo foi escolhida para ser uma das dez primeiras cidades do mundo a receber a novidade. O serviço está presente, ainda, em Londres, Sydney e Paris.
Via: The Verge