De acordo com uma matéria do site coreano de games GameMeca, a filial sul-coreana da Nintendo está passando por uma série pesadas de demissões. A filial, que chegou a ter 100 funcionários, foi reduzida a apenas dez empregados.

Em janeiro, a empresa tinha, segundo o Kotaku, cerca de 60 funcionário. Desde então, ela teria oferecido um programa de demissão voluntária a eles até reduzir em cerca de 80% sua força de trabalho. Espera-se que ela deixe de ser efetivamente uma subsidiária da Nintendo no país e se torne apenas um centro de distribuição para produtos e jogos da empresa.

Antes de 2006, quando a filial sul-coreana da Nintendo foi fundada, a distribuição dos produtos da Nintendo no país era feita por uma empresa local. Desde então, o CEO da Nintendo Coreia do Sul, Hiroyuki Fukuda, se tornou popular no país por suas aparições no Nintendo Direct local (uma espécie de programa de notícias exclusivas da Nintendo).

Rentabilidade

Segundo o site, a decisão de reduzir sua presença na Coreia do Sul foi tomada pelo atual presidente da Nintendo, Tatsumi Kimishima, após avaliar a lucratividade das filiais regionais da empresa. A medida seria semelhante, portanto, ao encerramento das operações da Nintendo no Brasil, que ocorreu em janeiro de 2015.

Na Coreia do Sul, a empresa usava grandes celebridades para fazer propagandas de seus produtos, o que poderia ser bastante custoso (e não dar o retorno esperado). Além disso, a filial sul-coreana da empresa nunca chegou a lançar o Wii U no país, dependendo portanto apenas do Wii e do 3DS como fonte de renda.