O Facebook tem mais um trimestre para comemorar. Entre abril e junho deste ano, a companhia registrou lucro líquido de US$ 3,89 bilhões, uma alta de 71% em relação aos US$ 2,28 bilhões do mesmo período em 2016. É uma quantidade relevante, mas o crescimento foi levemente mais fraco do que os 76% vistos no trimestre anterior.
A empresa chegou a esse montante porque movimentou US$ 9,32 bilhões no segundo trimestre (o equivalente a R$ 29,25 bilhões, em conversão direta). O valor é 45% superior aos US$ 6,43 bilhões do ano passado, só que os gastos também cresceram consideravelmente, indo de US$ 3,7 bilhões em 2016 para US$ 4,92 bilhões em 2017 (33% de alta).
Com isso, o lucro operacional ficou em US$ 4,4 bilhões (61% acima dos US$ 2,73 bilhões do ano passado) e o líquido, nos US$ 3,89 bilhões.
A dependência dos anúncios
Só com anúncios, o Facebook arrecadou US$ 9,16 bilhões entre abril e junho de 2017, sendo que, no ano anterior, o montante fora 47% inferior (US$ 6,23 bilhões). Para se ter uma ideia da importância que a publicidade tem na companhia, “pagamentos e outras taxas”, que compõem o restante da receita do Facebook, geraram apenas US$ 157 milhões no período, uma queda em relação aos US$ 197 milhões do ano passado.
A maior fonte de dinheiro da companhia continua sendo a publicidade móvel. O setor, que já representava 84% das receitas com propaganda no segundo trimestre de 2016, teve sua participação aumentada para 87% neste ano.
Mais usuários
Os indicadores relativos à quantidade de usuários também subiram, com os ativos por dia chegando a 1,32 bilhão e os ativos mensais batendo 2,01 bilhões — ambos os indicadores apresentaram altas de 17% no período de um ano.
Além disso, o Facebook viu suas plataformas secundárias, como WhatsApp, Instagram e Messenger, apresentarem resultados positivos. Por exemplo, o WhatsApp alcançou 1 bilhão de usuários ativos por dia, e os snapchats que habitam esse aplicativo e o Instagram já reúnem 500 milhões de usuários diários.