E a bitcoin conseguiu se superar mais uma vez. Nesta quarta-feira, 1, a criptomoeda bateu seu recorde e chegou a ser negociada a US$ 6.450 — o que equivale, em conversão direta, a mais de R$ 21 mil.

Conforme analisa a Reuters, a nova alta é uma resposta ao anúncio de que o CME Group passaria a oferecer opções para negociações em bitcoin. Como o CME é o maior operador de derivativos do mundo, a notícia, dada ontem pelo próprio grupo, animou os apoiadores da moeda.

O novo valor representa uma alta superior a 100% em relação a quanto a bitcoin custava em setembro, mas ele não é o primeiro feito impressionante da moeda. No mês passado, por exemplo, a bitcoin chegou a US$ 5.144 dias depois de ser alvo de uma série de notícias ruins.

Em setembro, autoridades chinesas restringiram grandes transações em bitcoin e proibiram a captação de investimento empresarial por meio da moeda virtual. Coreia do Sul e Rússia também já sinalizaram que farão algo nesse sentido, e um dos maiores bancos de investimentos do mundo classificou a moeda recentemente como uma fraude que serve aos interesses de criminosos.