A Amazon entrou de vez no mercado do streaming musical para competir com Spotify e Apple Music. Mas, ao contrário das adversárias, a companhia está oferecendo dois planos pagos com mensalidade abaixo de US$ 10.
São três opções: a primeira custa US$ 10 e dá acesso, livre de publicidade, a um catálogo de 30 milhões de músicas — que pode ser conferido em qualquer dispositivo. Então vem um plano de US$ 8 que só serve a quem é cliente Amazon Prime; ele já existia antes dentro de um produto exclusivo chamado Prime Music.
E depois ainda há uma opção de apenas US$ 4. Neste caso, as músicas podem ser tocadas apenas por meio do Echo, caixa de som para casa que liga o usuário à Alexa, inteligência artificial da companhia. O usuário pode pedir à assistente virtual que toque músicas de acordo com seu humor, ou que ela encontre um som que a pessoa não conhece por nome.
O Recode conta que a Amazon convenceu as gravadoras a liberar o plano mais barato por acreditar que ele levará os consumidores a adquirir produtos mais caros, o que equilibraria as contas.
Mas a coisa é diferente no caso dos US$ 8, porque aqui a Amazon decidiu aplicar subsídios. Para as gravadoras, pouco importa se o cliente escolher pagar US$ 8 ou US$ 10, pois o valor recebido por canção reproduzida será o mesmo. A ideia da Amazon é justamente apostar numa afirmação que a indústria musical vêm fazendo há anos: um alto volume de vendas, mesmo a preço baixo, é capaz de gerar lucro a longo prazo.
Por ora, o serviço funciona apenas nos Estados Unidos, mas a Amazon planeja lançá-lo em outros países em breve. Também haverá um plano familiar, que custará US$ 15 e permitirá o acesso simultâneo de seis pessoas.