Terminou o primeiro trimestre completo da Netflix como uma empresa global. A empresa anunciou os resultados dos últimos três meses e os frutos foram colhidos: o serviço acumulou 6,74 milhões de novos usuários no período, um recorde para a companhia. Além disso, a expansão também colaborou para reduzir o domínio americano de sua base de assinantes, já que agora 42% dos usuários são de fora do seu país de origem.

Apesar dos bons resultados de momento, os investidores não gostaram muito da previsão da empresa para os próximos meses. A expectativa é de apenas 2 milhões de novos assinantes de fora dos EUA até o fim do trimestre, contrariando a previsão de 3,45 milhões dos analistas. Foi o suficiente para fazer as ações da companhia despencarem em 12%.

A empresa também revelou que financeiramente as coisas caminham bem, com receitas de US$ 1,96 bilhão no trimestre, comparado com US$ 1,57 bilhão do mesmo período do ano passado. Os lucros, no entanto, caíram, de US$ 92 milhões para US$ 49 milhões, como resultado dos custos da expansão internacional.

Também é interessante observar que, se analisarmos apenas os resultados da empresa fora dos Estados Unidos, os resultados não são tão bons assim. O serviço de streaming tem perdido dinheiro, causando um prejuízo de US$ 104 milhões, perto do dobro do que foi perdido no mesmo período de 2015 (US$ 65 milhões).

No total, a empresa agora tem 81,5 milhões de assinantes no mundo inteiro, sendo que 77,7 milhões são assinantes que realmente pagam pelo serviço. Do total, 46,97 milhões estão nos Estados Unidos e 34,53 milhões estão no exterior.