‘Não temos interesse’, diz TIM sobre possível fusão com a Oi

Redação10/01/2017 21h26, atualizada em 10/01/2017 21h30

20170110193409

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Uma entrevista do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, nesta terça-feira, 10, está sendo bastante repercutida por um comentário do mandatário sobre uma possível fusão entre as operadoras de telefonia TIM e Oi. Segundo afirma à Reuters, a Anatel não teria problemas para aprovar tal procedimento. Essa opinião, no entanto, não é compartilhada pela Telecom Italia, que controla a TIM.

Em nota enviada à imprensa logo após a repercussão, o vice-presidente regulatório e institucional da companhia, Mario Girasole, reitera que “qualquer rumor sobre hipótese de integração entre TIM e Oi é absolutamente sem fundamento”. Ele ainda afirma que a iniciativa não faz parte dos planos da empresa e que não há nenhum interesse na fusão.

Os boatos sobre uma possível aproximação entre as duas companhias nasceram um dia após o bilionário egípcio Naguib Sawiris, um dos principais interessados na Oi, afirmar ao jornal Folha de S.Paulo que a Oi poderia se unir com a TIM caso sua oferta pela empresa em recuperação judicial fosse aceita.

Reprodução

Com o rumor instalado, a agência de notícias Reuters questionou o presidente da Anatel sobre essa possível negociação. Para ele, “as empresas se complementariam. É claro que teriam de ser limitadas as sobreposições (principalmente na telefonia móvel), teria de se fazer um condicionamento dessas sobreposições”, explica.

Oi em apuros

A Oi não vive os seus melhores anos. A operadora está seriamente endividada e, no ano passado, entrou com pedido de recuperação judicial na casa dos R$ 65,4 bilhões, o maior já solicitado no Brasil, superando bastante o da empresa Sete Brasil, de R$ 19 bilhões.

Meses depois, a empresa ingressou outra ação na justiça para evitar o pagamento de uma dívida com a Anatel que girava em torno de R$ 104 milhões. Mais recentemente, investidores da companhia pediram a ajuda do bilionário egípcio, que fez sua fortuna principalmente no setor de telecomunicações, para tentar melhorar o cenário econômico da empresa.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital