O International Data Corporation (IDC), uma das empresas de pesquisa mais tradicionais do mundo, divulgou nesta semana um estudo que mostra o avanço da robótica em diversos setores da indústria. Segundo o IDC, os gastos mundiais com robôs devem chegar a US$ 188 bilhões em 2020, o que equivale a quase R$ 600 bilhões, em conversão direta.
Em 2016, o mundo todo investiu cerca de US$ 90 bilhões em robôs. A maior parte desse investimento, quase 59%, foi concentrada na indústria de montagem e em fábricas. Em 2020, a expecativa do IDC é de que montadoras ao redor do mundo gastem, ao todo, US$ 110 milhões em robótica.
Na maioria dos casos, os investimentos são voltados ao maquinário usado na linha de produção dos mais variados produtos, de carros a roupas, passando por outros bens de consumo, transporte, aviação ou na ciência. Nos próximos três anos, acredita-se que a divisão dos gastos deve continuar quase sem mudanças.
Essa divisão, em 2016, colocou fábricas em primeiro lugar como o setor que mais investiu em robótica, seguido por recursos para a indústria (US$ 8 bilhões), para o consumo (US$ 6,5 bilhões) e para saúde (US$ 4,5 bilhões). Há a expectativa, segundo o IDC, de que os gastos no mercado consumidor cresçam um pouco mais, porém.
Em termos de divisão geográfica, pouco deve mudar até 2020, segundo o estudo. A Ásia continuará sendo a região do mundo com mais investimentos em robótica (especialmente o Japão), concentrando cerca de dois terços do total gasto no mundo. O bloco que inclui Europa, Oriente Médio e a África setentrional, que ficou em segundo lugar em 2016, deve ser ultrapassado pelos investimentos das Américas antes de 2018.
Via DigiTimes