Há quase um ano e meio, a Apple lançou o Apple Pay, um serviço de pagamento através do celular. No entanto, usuários ainda relatam problemas na hora de usar a ferramenta, principalmente quando se trata de estabelecimentos despreparados para receber consumidores que irão pagar via NFC (Near Field Communitacion).
A repórter da The Verge relatou que foi pagar com o serviço da Apple no drive thru do McDonald’s e teve dificuldade. Primeiro, o funcionário não entendeu que a cliente queria pagar com o Apple Pay, achando que ela queria pedir uma torta de maçã (apple pie, em inglês). Depois, a máquina de leitura não ficava ao alcance da consumidora, o que impossibilita o pagamento, já que o aparelho exige a impressão digital. Até que o gerente orientou o funcionário a colocar a máquina de pagamento fora da cabine e mesmo assim foram necessárias duas tentativas para conseguir finalizar a compra.
Na época do lançamento do Apple Pay, a jornalista também teve problemas no McDonald’s, quando o funcionário se recusou a aceitar o pagamento pelo celular, apesar de o sistema já estar funcionando e a rede ser cadastrada no mesmo.
A rede de cafeterias Pret A Manger também apresentou dificuldades para os clientes, sendo que a maioria dos caixas não possuem as máquinas com tecnologia NFC, mesmo estando cadastrada no Apple Pay.
Como deveria funcionar
Ao cadastrar seus cartões, o usuário consegue finalizar compras apenas com o reconhecimento da impressão digital e no aplicativo Wallet fica disponível a lista de transações recentes.
Os estabelecimentos credenciados possuem uma máquina que funciona como um leitor de smartphone. Basta o consumidor aproximar o aparelho de um terminal para liberar o pagamento.
O problema é que se o Apple Pay falha ou não é aceito em lugares suficientes, as pessoas param de tentar usar e esquecem que ele existe. Muitas pessoas têm o sistema instalado no smartphone, mas não o usam porque não sabem onde ele é aceito ou quando vai funcionar.
No mês passado, a empresa anunciou que o Apple Pay está disponível em mais de 2 milhões de estabelecimentos nos Estados Unidos. Alguns outros países, como Canadá e Austrália, já estão testando a ferramenta.