O preço da bitcoin vem crescendo muito nas últimas semanas, e as corretoras da moeda virtual estão sentindo o impacto. A Coinbase, a corretora de moedas virtuais com maior volume de fundos, saiu do ar ontem à noite devido a níveis “sem precedentes” de tráfego.
Segundo a corretora, o pico que derrubou tanto o site quanto o aplicativo da empresa foi o ponto máximo de uma semana inteira de volumes enormes de negociações com a moeda. Para tranquilizar um pouco os usuários, a empresa comunicou pelo Twitter que estava “trabalhando sem parar para trazer o site de volta ao seu funcionamento normal”, como pode ser visto abaixo:
Update on site performance: pic.twitter.com/QgVT05Gzh6
— Coinbase (@coinbase) 25 de maio de 2017
Hoje, o site já está mais estável. No entanto, uma atualização recente da página informa que a corretora está operando com “serviço parcialmente degradado” para cartões de crédito e débito. Além disso, a Coinbase disse, em declaração ao TechCrunch, que depósitos e saques também têm sofrido atrasos.
No Brasil
Não foram só as corretoras estrangeiras que sentiram a pressão da valorização súbita recente da bitcoin. A corretora brasileira Foxbit também sofreu instabilidade na última semana. Segundo a empresa, os problemas em seus serviços foram causados por um “ataque DDoS massivo”, como pode ser visto abaixo:
[22/05 09h30m] Continuamos sob ataque DDoS massivo, fazendo com o sistema fique instável.
— Status Page (@foxbitstatus) 22 de maio de 2017
Embora o ataque DDoS faça da Foxbit um caso à parte, a procura pela moeda virtual aumentou bastante nos últimos dias, e não foi à toa. Na segunda-feira, a moeda disparou e passou a valer mais de R$ 7.000 (vindo de um patamar de cerca de R$ 4.000). Atualmente, ela já está valendo mais de R$ 10 mil.