O LinkedIn irá adotar uma nova política de férias para os seus funcionários: a de férias “ilimitadas”. Dessa forma, a pessoa que trabalha na rede social terá o controle de suas férias, decidindo se vai tirar um mês por ano, um dia por semana até completar o tempo, ou dois meses seguidos. Além disso, ele aumentará o número de feriados pagos, que de 13 por ano, passam a ser 17, sendo que os dias extras serão colocados no 4 de julho. 

Esse modelo de férias “ilimitadas”, não é uma novidade, sendo usado por algumas empresas ao redor do mundo ( adotado inclusive aqui no Brasil). Apesar disso, não é comum uma mudança dessas ser feita por uma empresa do tamanho do LinkedIn, que tem mais de 8,7 mil empregados de período integral em 30 escritórios ao redor do mundo.

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Como funciona?

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Pat Wadors, do RH do LinkedIn, explicou que essa nova política dá ao funcionário o controle de suas férias, sendo que ele precisa administrar isso com as suas tarefas e apresentar resultados para a empresa. Em outras palavras, passa a tratar os seus empregados como pessoas responsáveis. 

Na postagem, o LinkedIn explica que os empregados deverão conversar com seus superiores para encontrar um período de tempo que não afete o trabalho e ofereça à pessoa o tempo que ela precisar. De acordo com a companhia, o objetivo é dar aos empregados a capacidade de atender às necessidades pessoais e, assim, melhorar o modo de trabalho. A nova política entra em vigor a partir de 1º de novembro.

Excesso de trabalho

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Um estudo realizado pela organização WorldatWork mostra que o modelo alternativo de férias é adotado por apenas 2% das empresas do mundo. No geral, a cultura é de que quanto mais um funcionário trabalha, melhor é o seu desempenho. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maior parte dos trabalhadores folga apenas metade do tempo de férias.

Conte para o seu chefe: férias ilimitadas aumentam a produtividade da empresa

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