Antes de a Microsoft fechar a compra do LinkedIn por US$ 26 bilhões, a rede social corporativa ouviu propostas de duas das principais gigantes da tecnologia: Google e Facebook.
Na última sexta-feira, 1, o governo americano publicou documentos referentes ao LinkedIn informando que havia cinco possíveis compradores, mas listando os demais como Parte A, Parte B, Parte C e Parte D.
O próprio CEO da Salesforce, Marc Benioff, confirmou ao Recode que sua empresa era a Parte A, e agora fontes dizem ao site que a Parte B era o Google e a Parte D, o Facebook. Só falta identificar a Parte C.
Um executivo sênior do Google teria se encontrado com o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, no meio de março, logo depois que Microsoft e Salesforce expressaram interesse na compra.
Após essa conversa, Weiner e um conselheiro, Reid Hoffman, foram convidados para outra reunião no fim daquele mês na qual seria discutida a possibilidade de compra. As conversas se encerraram em 3 de maio, quando o Google disse que não tinha interesse na aquisição, mas ainda queria formar uma parceria comercial com o LinkedIn.
Com o Facebook as coisas andaram mais rapidamente. Em 1º de abril o time de Mark Zuckerberg demonstrou ter interesse no LinkedIn, mas, seis dias depois, Hoffman se encontrou com o próprio Zuckerberg e o chefão do Facebook disse que sua empresa não faria uma oferta.