Futuro da realidade aumentada não é no celular, diz criadora de ‘Pokémon Go’

Redação03/11/2017 12h52, atualizada em 03/11/2017 13h00

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Por mais que o smartphone seja o principal dispositivo para as novas tecnologias, o CEO da Niantic (desenvolvedora de “Pokémon Go”), John Hanke, acredita que o futuro da realidade aumentada se dará nos óculos e não nos celulares.

Em entrevista ao The Wall Street Journal, o executivo afirmou que a tecnologia deve levar mais cinco anos para se tornar dominante. Apesar de a realidade aumentada ter estreado nos smartphones, Hanke garante que o seu uso é melhor nos óculos.

Ele reconheceu que “os problemas são imensos”, citando questões a serem resolvidas em hardware, tamanho e conectividade. “Haverá muito investimento das empresas em muitas frentes”, disse.

A realidade aumentada ganhou proeminência no ano passado após o lançamento do jogo mobile “Pokémon Go”, um aplicativo desenvolvido pela Nintendo em parceria com a Niantic que permite que os jogadores cacem monstros digitais sobrepostos ao mundo real. Desde então, empresas como o Google, Microsoft e Facebook passaram a investir mais na tecnologia.

Cerca de 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos devem usar a realidade aumentada pelo menos uma vez por mês neste ano, um aumento de 30% em relação ao ano passado, de acordo com a empresa de pesquisa eMarketer. Estima-se que o total aumentará para 54 milhões de pessoas em 2019.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital