A Foxconn, principal fornecedora da Apple, diz que impediu os seus estagiários de trabalhar horas-extras ilegais em sua fábrica na China, segundo informações da BBC.
A decisão foi tomada após o Financial Times denunciar ter encontrado, pelo menos, seis estudantes trabalhando 11 horas por dia na planta do iPhone X, na província de Henan. A prática viola as leis chinesas que impedem que menores de idade trabalhem mais de 40 horas por semana.
Cerca de 3 mil alunos do ensino secundário foram contratados para trabalhar na fábrica e a Apple afirma que eles se inscreveram para as vagas voluntariamente, mas que “não deveriam ter permissão para trabalhar horas-extras”.
Já a Foxconn diz que os estagiários foram compensados proporcionalmente pelas horas trabalhadas a mais e que já tomou medidas para garantir que os estudantes não trabalhem além do tempo estipulado por lei.