O Facebook quer que as pessoas usem mais a rede social durante o trabalho. Mas ao invés de perder tempo como vídeos virais e fotos de bebês, o objetivo é agilizar a comunicação dos seus usuários no local de trabalho.

Foi por isso que ele criou o “Facebook at Work” – a versão beta do serviço foi lançada em janeiro e já conta com 450 empresas, incluindo a Heineken e Royal Bank of Scotland; além disso, outras 60 mil estão na lista de espera. Com isso, a companhia espera atingir um novo mercado lucrativo com uma base estável de clientes e um fluxo constante de receita.

Apesar de existirem outras empresas que prestam o mesmo serviço, como o Yammer e o Slack, o maior concorrente do Facebook é sua própria reputação. Por anos, muitas companhias tentaram limitar o uso da rede social por funcionários dentro do local de trabalho, agora, o Facebook tem que convencer as empresas de que elas podem se beneficiar.

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O objetivo era ter liberado o serviço para o público no final do ano passado, o que, obviamente, não deu certo. Mas, Julien Codorniou, executivo da área, garante que a data de lançamento está “muito perto”.

Segundo companhias que já estão usando a nova ferramenta, ao contrário do Facebook normal, a versão para trabalho tem um esquema de cores cinza, banindo o tradicional azul da rede social. Além disso, não tem anúncios e os usuários recebem uma conta separada da pessoal, sendo que as mensagens de amigos e de colegas de trabalho não se misturam.

O grande problema é que a difícil mudar os hábitos dos funcionários, que veem a rede mais como diversão do que trabalho. Além disso, executivos de empresas que estão com a versão beta lembram que as pessoas estão acostumadas com as imagens e fotos que dominaram a internet, então têm certa dificuldade de dar atenção para textos longos.

Por outro lado, a familiaridade do Facebook lhe dá uma grande vantagem sobre concorrentes: todo mundo já sabe como usá-lo. Assim como na versão original, é possível criar grupos de discussão e bate-papos no Messenger. O preço esperado é de US$ 1 a US$ 5 por funcionário.

Via Business Insider