O Facebook decidiu expandir para outras partes do mundo o Watch, a plataforma de vídeo original que visa competir com o YouTube. O recurso foi lançado em agosto do ano passado apenas nos Estados Unidos, mas agora será disponibilizado para mais países, incluindo o Brasil.
O Watch reside dentro do próprio Facebook, mas em uma aba separada do resto da rede social. Segundo a empresa, há pelo menos 50 milhões de pessoas assistindo a pelo menos um minuto de vídeo por mês, com um aumento de 14 vezes o número registrado no início do ano.
O diferencial no qual aposta o Facebook para tentar diferenciar o Watch do público é o social, contando com interatividade do público para criar experiências diferentes. Uma delas são as “Watch Parties”, no qual é possível organizar seus amigos para que todos assistam juntos a algum vídeo ou a alguma playlist e comentar em tempo real. O Facebook também promete jogos interativos, como o Confetti, que é inspirado no HQ Trivia, em que o público precisa responder perguntas de múltipla escolha para vencer a competição.
Junto da expansão do Watch, o Facebook também resolveu expandir o recurso Ad Breaks, que são pausas no vídeo para a exibição de anúncios para monetização do conteúdo. O serviço está disponível a partir de já para Austrália, Estados Unidos, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido. No próximo mês, o serviço irá se expandir para Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Chile, Colômbia, Dinamarca, El Salvador, Espanha, Equador, França, Guatemala, Holanda, Honduras, México, Noruega, Peru, Portugal, República Dominicana, Suécia, Suíça e Tailândia. Haverá suporte ao inglês e outras línguas locais, com previsão de mais países e idiomas em breve.
“As Páginas qualificadas para intervalos comerciais são aquelas que criaram vídeos de três minutos e geraram mais de 30 mil visualizações de um minuto no total nos últimos dois meses, têm mais de dez mil seguidores no Facebook, estão em conformidade com nossos Padrões de Elegibilidade de Monetização e estão localizadas em um país onde os intervalos comerciais estão disponíveis”, explica o Facebook.