Não é só o Google que está considerando seguir o caminho do Opera e embutir um bloqueador de publicidade em seu navegador. A Microsoft também quer o mesmo para o Edge.

Uma reportagem publicada ontem pelo AdAge informa que membros de uma entidade que estuda éticas dentro do mercado publicitário para internet planejam implementar um grande esquema que afunde anúncios considerados ruins — vídeos com som em auto-play e pop-ups, por exemplo — em favor daqueles que não sejam intrusivos.

Essa entidade, chamada Coalition for Better Ads, inclui nomes como Google, Microsoft, Procter & Gamble, Unilever, GroupM (da WPP), Facebook, Thomson Reuters, The Washington Post, Interactive Advertising Bureau (IAB) e Association of National Advertisers, segundo disse ao AdAge Stu Ingis, que é conselheiro do grupo e advogado da Venable LLP.

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Foi Ingis quem disse ao site que o Edge também contará com uma ferramenta nativa de bloqueio. Tal tecnologia deve ser implementada em setembro ou, no mais tardar, antes do fim do ano.

“Se a questão é: ‘Isso não está sendo motivado por interesses próprios?’, a resposta é: isso é absolutamente movido por interesses próprios”, afirmou ele. “A indústria de propaganda tem um interesse em fazer com que a internet suportada por publicidade, que os consumidores adoram, continue.”