11 coisas que você não sabia sobre o buscador do Google

Redação06/04/2016 20h23

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Recentemente, o Google inaugurou mais um escritório no Brasil. O novo local fica em Belo Horizonte, e contratará engenheiros de software e outros profissionais de TI para traalhar em alguns produtos da empresa.

O Olhar Digital esteve presente na inauguração do novo espaço, e pode ter acesso a algumas informações bem interessantes sobre o buscador – uma das principais áreas trabalhadas pela empresa em Belo Horizonte. Confira abaixo onze dados curiosos sobre o mecanismo de buscas do Google:

Ela é alimentada por robôs

Para poder indexar novos sites, o Google possui robôs (chamados de Google Bots) que “vasculham” a internet em busca de novos endereços. Quando esses robôs encontram um link novo, eles pegam informações sobre aquele site e passam a mostrá-lo em suas pesquisas.

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Ela usa tecnologia brasileira

Parte do motor que move a busca do Google foi desenvolvido no escritório da empresa em Belo Horizonte. Segundo a empresa, todas as buscas feitas no mundo se beneficiam dessa tecnologia, e dentre os primeiros dez resultados mais relevantes que aparecem para qualquer usuário, um deles está lá graças a código escrito por brasileiros.

Ela indexa mais de 60 trilhões de sites

De acordo com Hugo Santana, engenheiro de software do Google em Belo Horizonte, o buscador já possui mais de 200 milhões de páginas indexadas. Ao todo, são mais de 100 petabytes (mais de 100 milhões de gigabytes) de dados acessíveis por meio do buscador.

Ela usa mais de 200 fatores para escolher o que vai lhe mostrar

Não é à toa que os resultados das buscas são diferentes para cada usuário. O motor de buscas do Google leva em consideração mais de 200 fatores para determinar quais são os resultados mais relevantes. Alguns deles são a relevância da página, sua segurança, sua adaptação a dispositivos móveis, o histórico de buscas do usuário e a “novidade” da página (páginas mais novas costumam ser consideradas mais relevantes). E o servidor leva apenas cerca de 0,125 segundos para ponderar todos esses fatores.

Ela é mais usada por celulares e tablets

Santana também informou que, em 2015, mais da metade das buscas foram realizadas a partir de dispositivos móveis. Isso exige algumas adaptações do buscador: por exemplo, ele precisa se tornar melhor em reconhecer vozes, e precisa ter acesso à localização do usuário, já que…

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Ela mostra resultados diferentes dependendo de onde você está

O engenheiro de software comentou também que cerca de 33% das pesquisas realizadas no Google podem ser melhoradas se o buscador tiver acesso à localização do usuário. Um exemplo trivial: se você estiver em São Paulo e buscar por “resultados do futebol”, ele mostrará a pontuação de jogos do Palmeiras, Corinthians e São Paulo; essa mesma busca, feita no Rio de Janeiro, traria informações sobre os jogos do Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama.

Ela busca ajudar pequenos negócios

Com todos esses fatores, o Google também não quer que empresas e negócios menores sejam excluídos da plataforma. Por isso, a empresa oferece um guia chamado Google Meu Negócio que ajuda proprietários e comunicadores de empresas menores a tornar seus produtos e serviços mais visíveis na plataforma de busca.

Buscas sobre saúde são tratadas como todas as outras…

Talvez voce já tenha percebido, mas o buscador trata as pesquisas relacionadas a saúde e bem-estar da mesma maneira que as demais. Segundo Frederico Quintão, engenheiro de software da empresa, elas não possuem nenhum tipo de filtro especial de conteúdo – ou mesmo de privacidade.

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…mas alguns resultados de buscas médicas são verificados por médicos

Por outro lado, como muitos usuários usam a plataforma para pesquisar sobre doenças, sintomas e tratamentos, a empresa criou parcerias com instituições médicas para oferecer informação qualificada sobre algumas doenças. Segundo Quintão, mais de 400 doenças (que correspondem a cerca de 80% das buscas) apresentam quadros como o acima, que contém com informações verificadas por médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos Estados Unidos, essas informações são verificadas em parceria com a Mayo Clinic.

Ela se esforça para entender o que você quer dizer

Se você pesquisar no Google, por exemplo, “estádio do São Paulo” ou “estádio do Morumbi”, o buscador entenderá que você está procurando pelo Estádio Cícero Pompeu de Toledo – mesmo que você não tenha dito o nome dele. De maneira semelhante, se você procurar por “receitas de molho bechamel”, ele mostrará também receitas de molho branco, já que os dois são praticamente a mesma coisa.

Diversidade é um fator importante

Segundo Camila Matsubara, engenheira de software da empresa, como o Google é usado por pessoas de todos os tipos, ter pessoas de todos os tipos desenvolvendo o buscador é importante, pois permite entender melhor a necessidade de seus usuários. Por esse motivo, a empresa possui uma série de programas de inclusão e engajamento: o women@, (para a inclusão de mulheres), o PwD (de pessoas com deficiências), o Afro Googlers (de afro-descendentes) e o Gayglers (de homossexuais).

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital