A primeira semana de janeiro de 2019 entrará para a história da Apple. Não só a empresa precisou enviar uma carta aos investidores alertando sobre resultados abaixo do esperado diante da queda imprevista na demanda por iPhones, mas a empresa também viu uma desvalorização brutal em seu valor de mercado em apenas 24 horas.
Como resultado das perspectivas negativas, as ações da Apple abriram o dia em baixa de cerca de 9%, com a baixa se confirmando ao longo do dia. Desta forma, os papéis da empresa, que valiam US$ 157,92 na quarta-feira, passaram a ser cotados em US$ 142,19 ao final desta quinta-feira, o que é uma desvalorização grave em um período tão curto. Ao longo do dia, as ações da empresa alcançaram a cotação de US$ 142,00, criando uma nova mínima das últimas 52 semanas.
A empresa, que alcançou um feito histórico ao ser a primeira empresa com capital aberto nos EUA a alcançar a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado em agosto do ano passado, viu seu valor derreter nos últimos meses. Só de quarta para quinta, a Apple se desvalorizou em mais de US$ 70 bilhões, agora com valor na casa de US$ 674,75 bilhões. São quase 40% de queda em menos de seis meses, considerando que em seu auge o valor de mercado da empresa chegou a US$ 1,1 trilhão.
Com as quedas, a companhia que já foi a mais valiosa do planeta, foi superada por rivais do setor de tecnologia como Microsoft, Alphabet (empresa-mãe do Google) e Amazon.