Nos últimos anos, a indústria de tecnologia tem sido criticada pela falta de diversificação na força trabalhista do setor, sendo que a maior parte do quadro de funcionários de empresas como o Google, Apple e Microsoft é formada por homes, brancos e norte-americanos.

Em uma tentativa de modificar essa estrutura, as companhias criaram iniciativas para aumentar a quantidade de negros, latinos e mulheres dentro das empresas. O Google foi uma das empresas que adotou medidas de diversidade, no entanto, relatórios mostram que pouca coisa mudou. 

A porcentagem global de não-brancos, funcionários não-asiáticos do Google nos EUA não mudou entre 2014 – quando a empresa divulgou os primeiros números sobre os funcionários da empresa – e 2015, mantendo-se em 2% para os afro-americanos, de 3% para os hispânicos, 3% para os indivíduos multirraciais e menos de 1% para índios nativos americanos e do Pacífico.

Já as mulheres representavam 31% da força de trabalho global da Google em 2015, o que representa uma alta de 1% sobre 2014, e 21% dos contratados técnicos para o ano, acima dos 19% do ano anterior.

Enquanto seus percentuais de empregados minoritários não se alteraram, o relatório da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego afirma que em 2015 o Google tinha 880 empregados negros, contra 628 em 2014 e 1.782 funcionários hispânicos, ante 1.428 no ano anterior. Além disso, havia 712 indivíduos multirraciais, acima dos 636 anteriormente, e 56 americanos nativos indígenas ou Alasca, contra 44 no ano anterior.

Via Reuters