A Apple é uma das empresas com maior caixa no mercado internacional. São mais de US$ 200 bilhões que a companhia pode usar para qualquer coisa, seja investir em novos produtos, na construção de prédios em formato de espaçonave ou até comprar outras empresas.
Essa montanha de dinheiro costuma servir para exercitar a curiosidade de analistas por todo canto, e uma possibilidade que vem pipocando há algum tempo é a de que a dona do iPhone poderia se aventurar a comprar a Disney.
Essa é uma história que circula desde o ano passado, quando John Malone, chairman da Liberty Media, previu que, caso a Disney decidisse se separar da ESPN (que pertence a ela), a Apple poderia comprá-la. “Fundamentalmente, Tim Cook é um player global, e, fundamentalmente, ESPN é um serviço doméstico”, explicou ele, justificando que as duas gigantes se dariam melhor sem o “peso” do canal esportivo.
No mesmo ano, Samantha Greenberg, fundadora da Margate Capital, classificou a Disney como “alvo lógico de aquisição” para a Apple. “A Apple já falou sobre o benefício que (…) vê quando ela é dona de conteúdo exclusivo, e ser dona da Disney reduziria a exposição da Apple aos ciclos de produtos, expandindo o [seu] valor”, afirmou.
Agora, o analista Steve Cahall, da RBC, voltou ao tema ao afirmar que o mercado vê a possibilidade com bons olhos.
Obviamente, nada disso significa que o negócio esteja por vir, até porque a Disney hoje é um dos conglomerados mais poderosos do setor de entretenimento e não há razão aparente para sua venda. Ela é dona da Marvel e da Lucasfilm, por exemplo, o que significa que comanda franquias que vão de heróis a Star Wars.
Mas há muito burburinho em torno do assunto para ignorá-lo, então não seria surpreendente se algo acontecesse de uma hora para outra.