Pensar em máquinas que leem mentes parece ser uma ideia saída de filmes de ficção científica, mas para Mark Zuckerberg esse é um desejo que, em breve, pode se tornar realidade. A intenção é permitir que os indivíduos usem seus pensamentos para navegar intuitivamente pela realidade aumentada.
Em um encontro na Universidade de Harvard, o criador do Facebook falou sobre seu entusiasmo em relação a essa tecnologia — que cria uma interface cérebro-computador. O conceito pode ser um pouco contraditório, uma vez que a rede social enfrenta problemas de violação de privacidade de dados. Afinal, o Facebook já acompanha os usuários pelo GPS do smartphone e pelo código do navegador na internet, mas esse poderia ser um recurso ainda mais invasivo.
Entretanto, o executivo não vê como a interface cérebro-computador possa romper a privacidade e aponta que “o modo como os telefones e todos os sistemas de computação funcionam hoje, organizados em torno de aplicativos e tarefas, não é fundamentalmente como nossos cérebros funcionam e como nos entendemos com o mundo”. Para ele, então, faz sentido criar um sistema que tenha uso mais intuitivo.
Fonte: Wired