YouTube detém quase 40% do uso mundial de Internet em dispositivos móveis, diz pesquisa

Alcance da plataforma de vídeo está muito à frente dos outros apps, sendo 29 pontos percentuais maior do que o segundo colocado, o Facebook, com 8,4% do total do consumo de Internet no mundo
Equipe de Criação Olhar Digital22/03/2019 23h56

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Uma pesquisa realizada em fevereiro deste ano pela Sandvine, empresa norte-americana de equipamentos de rede e serviços de cibersegurança, apontou que o YouTube é responsável por 37% do tráfego mundial de Internet móvel, ou seja, quando acessada a partir de dispositivos como smartphones, tablets e smartwatches. Os dados foram divulgados no estudo The Mobile Internet Phenomena Report (em tradução livre, O Relatório de Fenômenos da Internet Móvel).

Em segundo lugar do ranking, bem lá atrás, vem o Facebook, com 8,4% do tráfego de dados mobile, quase 29 pontos percentuais a menos que o YouTube. A empresa de Mark Zuckerberg, no entanto, é seguida de perto pelo Snapchat, com 8,3%. Já o Instagram aparece em quarto com 5,7% do consumo mundial de megabytes dos usuários móveis; por fim, a quinta e sexta posições ficaram por conta, respectivamente, dos app de navegação na web (4,5%) e do WhatsApp, com 3,7%.

Reprodução

Fonte: Statia.

O player de vídeo do Facebook também marcou seu espaço, abrangendo 2,5% do tráfego mobile, número mais alto que o da Netflix, por exemplo. Curiosamente, a gigante de streaming e líder global do tráfego na Internet, é responsável apenas por 2,4% dos megabytes consumidos em dispositivos móveis. O índice pode ser explicado pelo próprio formato da plataforma, já que seu conteúdo é mais adequado para displays maiores, como TV ou notebooks, enquanto o campeão da lista, o YouTube, funciona bem em telas menores, como um smartphone. Além disso, como exibe conteúdos mais densos e que gastam mais os planos de dados, é possível também que os usuários prefiram utilizar redes Wi-Fi.

As lojas online de aplicativos da Apple e do Google ocuparam os últimos lugares do ranking. A App Store alcançou 2,1%, enquanto a Play Store ficou com 1,9%. E se você ficou curioso com os 23,4% de “Outros” (Others), é possível que seja a soma de diversos outros serviços que, sozinhos, não dariam nem 1% do consumo de tráfego. Nessa categoria, é possível que estejam apps como o Spotify, por exemplo.