Enquanto se prepara para “furar” a Apple com seu próximo top de linha — que será apresentado um dia antes do evento do iPhone —, a Xiaomi preencheu o tempo de espera com outro lançamento. Nesta terça-feira, 5, a companhia apresentou o Mi A1, um smartphone que chama atenção sobretudo por fazer parte da iniciativa Android One.
O Mi A1 conta com tela HD de 5,5 polegadas protegida por Corning Gorilla Glass. Com corpo de metal que o torna “resistente a [marcas de] impressão digital”, ele tem 7 mm de espessura e pesa 169 g.
Na parte de trás, há um conjunto de câmeras duplas que a empresa admite ser “similar à configuração do iPhone 7 Plus”. Ambas fotografam a 12 MP, mas uma delas é teleobjetiva com 50 mm, e a outra é uma grande-angular de 26 mm; a junção de ambas de fato produz imagens semelhantes àquelas do celular da Apple em que o fundo fica desfocado para que o objeto em primeiro plano ganhe destaque.
O processador é um Snapdragon 625 de oito núcleos, o Mi A1 possui 4 GB de RAM e 64 GB para armazenamento e conta com entrada de 3,5 mm para fones de ouvido, porta USB-C e bateria de 3.080 mAh. Algo interessante é que, apesar da sua finura, o smartphone é envolto em duas folhas de grafite pirolítico que servem para mantê-lo até 2º C mais frio.
O grande destaque, porém, está no fato de o Mi A1 fazer parte do Android One, uma iniciativa do Google de lançar celulares baratos e de qualidade para mercados emergentes.
Isso também confere uma experiência de Android Puro ao aparelho, assegurando que o usuário conte com atualizações mensais de segurança. A Xiaomi promete que o Android Oreo virá no fim do ano e que o Mi A1 será um dos primeiros a receber o Android P, que ainda deve estar em estágio inicial de desenvolvimento no Google.
Tudo isso sairá por Rs 15.000, o equivalente a R$ 735, em conversão direta, mas o Mi A1 terá uma distribuição limitada. Ele começa a ser vendido na Índia em 12 de setembro e estará disponível em mais de 30 países futuramente, mas não em locais como Brasil, Estados Unidos e os mercados europeus e asiáticos mais ricos. Em todo continente americano, o aparelho só poderá ser encontrado no Chile, Uruguai, Colômbia e México.