Xiaomi estuda fabricar celulares no Brasil

Em entrevista, o executivo da empresa chinesa no País, Luciano Barbosa, afirmou que há um estudo em andamento para avaliar a viabilidade da fabricação local de aparelhos
Renato Mota19/02/2020 15h45

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Com uma loja online oficial, duas lojas físicas e presença em várias redes varejistas no Brasil, a Xiaomi entrou forte no Brasil – e tem ambição de aumentar ainda mais seu público. Em entrevista ao site Mobile Time, o chefe da empresa no País, Luciano Barbosa, afirmou que a chinesa pode começar a produzir smartphones localmente.

“Temos um estudo com previsão para conclusão no final de maio. Se houver convergência em certos modelos, poderemos produzir localmente”, afirmou o executivo, que reforçou que a produção pode começar ainda em 2020, “ano se o estudo mostrar necessidade”. “Mas será um estudo bem pé no chão. Não moveria todo o meu catálogo para produção local do dia para a noite, mas gradativamente”, completou Barbosa.

Por enquanto, a Xiaomi trabalha no Brasil com 14 modelos, todos importados, e espera diminuir o volume de “compra direta” do consumidor (as pessoas que importam os aparelhos diretamente) e aumentar as vendas locais. “O consumidor quer escapar do ‘custo Brasil’, mas corre o risco de ser taxado na alfândega quando o produto chega. São dois os impactos negativos para o consumidor: 1) o produto pode vir com tecnologia diferente daquela usada no Brasil, como as frequências de 4G ou o plugue da tomada; 2) falsificações de aparelhos, principalmente fones de ouvido, pulseiras e patinetes”, afirma o executivo

A marca possui duas lojas físicas em São Paulo, no shopping Ibirapuera e no shopping Center Norte, onde vende outros produtos como mochilas, patinetes, pulseiras, fones de ouvido e até guarda-chuva. De acordo com Barbosa, são 260 produtos, e “até o final de 2020 serão 500 SKUs. Depois de maio vamos definir um reajuste de portfólio”.

“O gosto do brasileiro é bastante variado. Ao mesmo tempo que tenho consumidores loucos por tecnologia, tenho alguns que nos procuram e acabam comprando um guarda-chuva ou uma caneta”, explica o executivo da Xiaomi.

Via: Mobile Time

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital