Windows 10 vai reconhecer e remover updates que quebrem o sistema

O ideal seria não publicar atualizações defeituosas...
Renato Santino12/03/2019 23h08, atualizada em 12/03/2019 23h10

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Nos últimos tempos, vimos uma leva de atualizações do Windows 10 causarem falhas graves em computadores. Agora, a Microsoft criou um sistema para evitar que isso se repita com tanta frequência, com uma ferramenta que identifica e remove automaticamente os pacotes defeituosos que causem transtornos ao sistema operacional.

A novidade foi descoberta por meio de uma nova página de suporte da Microsoft, descoberta pelo site Windows Latest. Neste espaço, é descrito como o sistema irá se comportar quando for detectado que uma atualização recente causou um erro de inicialização do Windows.

Quando algo assim for detectado, o Windows irá desinstalar o pacote que causou o problema e reverter para uma versão anterior do sistema que estava funcionando normalmente. Em seguida, a atualização ficará retida e indisponível por 30 dias para garantir que ela não será reinstalada assim que o PC for desligado novamente.

A página também detalha que essa nova ferramenta poderá ser usada tanto para atualizações de drivers quanto para as correções liberadas mensalmente na Patch Tuesday. Não está claro até o momento, no entanto, se o Windows será capaz de reverter o update nos casos das grandes atualizações que são liberadas a cada semestre pela Microsoft. No ano passado, o recurso teria sido bastante útil com a problemática atualização de “outubro”, que causou tantos transtornos que só foi liberada de forma definitiva em dezembro.

A mudança é importante porque cria um método mais eficaz de detecção local de problemas. Até hoje, a Microsoft realizava o procedimento quando percebia que algum pacote estava causando transtornos, mas isso normalmente só era feito quando muitos usuários começavam a reclamar, e dependia diretamente da ação da empresa. Essa política permite que os próprios sistemas reconheçam o problema e ajam para solucioná-lo sem precisar de intervenção.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital