A Microsoft teve grandes motivos para celebrar 2018 e já começa 2019 com uma boa notícia. O Windows 10, última versão do sistema operacional da empresa, alcançou uma marca histórica e finalmente superou o Windows 7 como o sistema mais usado em desktops e laptops no mundo.
O relatório vem da consultoria Net Applications, que constatou que o Windows 10 já está instalado em 39,22% dos computadores em uso, enquanto o Windows 7 está instalado em 36,9% dos PCs analisados.
Trata-se de uma vitória para a Microsoft, ainda que tardia. A demora de 3 anos e meio para alcançar essa marca, no entanto, mostra a força do Windows 7, que até hoje tem apoiadores, especialmente entre aqueles que veem no Windows 10 uma série de problemas relacionados a privacidade.
Hoje, o Windows 10 está presente em 700 milhões de aparelhos, incluindo PCs, celulares, tablets e Xbox. Os planos da empresa em 2015, quando o Windows 10 foi lançado, era levar o sistema operacional a 1 bilhão de dispositivos em três anos, o que significaria que a meta não foi atingida ao longo de 2018. As expectativas, no entanto, foram revisadas no ano anterior ao lançamento para refletir o péssimo desempenho comercial do Windows 10 Mobile, que já foi oficialmente abandonado pela companhia.
A superação do Windows 7 vem em um bom momento. O suporte da versão do sistema operacional lançada em 2009 será completamente encerrado em janeiro de 2020; a partir desta data, a Microsoft não se responsabilizará mais por atualizações de segurança, o que significa que usuários usarão um sistema vulnerável e que não terá suas falhas corrigidas.
De qualquer forma, a marca é importante para o Windows 10, conquistada com uma campanha agressiva incentivando usuários a migrarem para o novo sistema desde seu lançamento, ao ponto de oferecer o upgrade gratuitamente pela primeira vez na história da empresa. Mesmo com tudo isso, se o sistema não agradasse o público, ele já teria caído em desuso, certamente, como foi o caso de outras versões fracassadas como o Windows Vista e o Windows 8 e 8.1.