O Windows 10 completou cinco anos nesta quarta-feira (29). Na época do lançamento do sistema operacional, a intenção da Microsoft era, ao fornecer um sucessor gratuito para os Windows 7, 8 e 8.1, aumentar o número de usuários ativos de seu serviço. A meta, que era de um bilhão até a conclusão dos primeiros três anos, só foi atingida este ano.

A culpa pela aderência abaixo da esperada pode ser das atualizações do Windows 10. Um bom exemplo é a atualização de outubro de 2018, quando a distribuição teve de ser interrompida por conta do grande número de bugs relacionados à versão. A atualização mais recente, lançada em maio deste ano, também decepcionou. Agora, a estratégia da Microsoft é lançar novas versões apenas uma vez ao ano em vez de duas, como foi feito até então. A intenção é ter mais tempo para testar as atualizações com mais cuidado, a fim de evitar problemas após os lançamentos oficiais.

Ainda que seja uma boa alternativa para diminuir a quantidade de bugs, as atualizações anuais não permitirão a introdução de novos recursos tão rapidamente, o que também pode se tornar um problema.

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Simulação do Windows 10X em dispositivo de duas telas. Imagem: Reprodução

Outro motivo para atualizações mais espaçadas é o foco atual da Microsoft no Windows 10X, a versão do Windows 10 projetada especificamente para notebooks ou tablets de duas telas que deve expandir o Windows para múltiplos dispositivos como parte de uma proposta para um sistema operacional mais adaptável. Resta saber se será bem recebido pelos usuários.

Quando ao Windows 11, a expectativa é que só chegue depois do Windows 10X. Afinal, rumores dizem que a Microsoft ainda não possui nenhuma equipe destacada para o desenvolvimento do Windows 11. Além disso, o Windows 10 atual deve continuar sendo atualizado por alguns anos, ao menos até completar uma década de existência.

Via: GizChina