Já se sabe há algum tempo que o WhatsApp pretende implementar um sistema de pagamentos, que permitiria que usuários transferissem e recebessem dinheiro de contatos, chegando até mesmo a se estudar o desenvolvimento de uma criptomoeda própria. Agora surgiu a informação de que o Brasil pode estar na próxima leva de regiões a receber a novidade.
A informação vem do site WABetaInfo, que se especializou em antecipar os recursos do aplicativo com uma taxa de acerto impressionante. Ele menciona que o sistema, que já havia sido implementado na Índia desde o ano passado, e agora será expandido para três outras nacionalidades: Brasil, México e Reino Unido.
NEWS: WhatsApp is going to extend the list of countries where the Payments feature will be enabled, in future.💰
Brazil 🇧🇷 +55
India 🇮🇳 +91 (already supported)
Mexico 🇲🇽 +52
UK 🇬🇧 +44Source: @WABetaInfo.
— WABetaInfo (@WABetaInfo) 15 de março de 2019
Por enquanto, no entanto, o WhatsApp Payments continua funcionando sem depender de criptomoedas. O único local onde ele já está ativo é na Índia, onde ele opera integrado ao UPI, o sistema unificado de pagamentos do país, que integra bancos e instituições financeiras locais, o que significa que você pode associar seu WhatsApp a uma conta bancária e transferir seu dinheiro a partir da sua conta corrente.
Na Índia, para usar o recurso é necessário fazer a verificação do número telefônico mais uma vez para fazer a associação do app a uma conta bancária. Então, basta abrir uma conversa com outro usuário habilitado a receber pagamentos, selecionar o ícone de pagamentos e definir a quantia a ser transferida.
O mecanismo pode ser imprescindível para o futuro do WhatsApp. O aplicativo está tentando se tornar uma ferramenta de comunicação entre empresas e consumidores, então o próximo passo natural seria permitir a aquisição de produtos e serviços sem precisar sair do aplicativo, transformando o WhatsApp em um intermediário do comércio eletrônico. Seria uma maneira interessante de começar a pagar o investimento bilionário de cerca de US$ 20 bilhões feito pelo Facebook pela compra do app em 2014.
Ainda não há previsão de quando o novo recurso será habilitado no Brasil, nem nas outras regiões para onde o recurso deve se expandir em breve.