O WhatsApp se tornou o aplicativo mais utilizado do Facebook em todo mundo. De acordo com a empresa de pesquisas App Annie, o serviços de mensagens superou a rede social em número de usuários ativos mensais globalmente no fim de 2018. O WhatsApp foi comprado pela empresa de Mark Zuckerberg por US$ 19 bilhões em 2014.
Publicada anualmente, a pesquisa “State of Mobile” mostra que a mudança de posições entre o WhatsApp e Facebook ocorreu por volta de setembro e se manteve desde então. Em dois anos, o número de usuários ativos mensais do serviço de mensagens teria crescido cerca de 30% em todo mundo. Enquanto isso, a rede social aumentou sua base em 20%.
Apesar da ultrapassagem no final do ano, o Facebook ainda segue sendo o aplicativo mais popular de 2018 quando são levadas em contas as médias mensais. No entanto, em alguns países do mundo, entre eles o Brasil, o WhatsApp se mantém na liderança mesmo quando são analisados os dados de todo o ano. Já nos Estados Unidos, a app de mensagens sequer aparece no top 10.
Desconsiderando os aplicativos menores, a empresa de Mark Zuckerberg tem quatro grandes carros chefes no mundo: o próprio Facebook, o WhatsApp, o Messenger e o Instagram. Segundo o próprio Zuckerberg, há mais de 2,6 bilhões de usuários nos aplicativos da companhia mensalmente. No entanto, a gigante de tecnologia não tem mais divulgado números específicos da base de usuários do WhatsApp nos últimos meses.
A liderança do app de mensagens também pode ser observada no número de instalações mensais ao redor do mundo. De acordo com a publicação do VentureBeat, a empresa de pesquisa SensorTower mostrou que o WhatsApp foi programa mais baixado da companhia de Mark Zuckerberg em todo 2018. O aplicativo ultrapassou o Facebook entre os meses de abril e maio do último ano.
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Embora as notícias sejam boas, o WhatsApp ainda representa uma grande incógnita para o Facebook. Em primeiro lugar, porque o aplicativo de mensagens ainda não tem um modelo de monetização tão claro e a inclusão de propagandas nos Status é vista com muita resistência por parte dos usuários. Por fim, diversos governos e organizações tem questionado o papel da plataforma na disseminação de boatos e notícias falsas.