O WhatsApp tem um mês para interromper o compartilhamento de dados com o Facebook. É isso o que ordenou o CNIL, um órgão regulador francês levantando questões relacionadas à privacidade dos usuários do serviço de mensagens.
A medida foi motivada pela alteração nos termos de serviço do WhatsApp que, em 2016, adicionou o compartilhamento de dados com o Facebook para o desenvolvimento de anúncios direcionados, medidas de segurança e para coletar inteligência de negócios.
O órgão francês de privacidade questiona a coleta de inteligência de negócios. As autoridades reconhecem que a preocupação em desenvolver medidas de segurança é válida para os usuários, mas não aceita a coleta de dados voltada para negócios.
Segundo o CNIL, o WhatsApp nunca avisou aos usuários que os dados seriam usados para fins de inteligência de negócios, e que a única forma deles optarem por não ceder esses dados é desinstalando o aplicativo – isso, segundo as autoridades, viola “o direito fundamental à liberdade dos usuários”.
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