Um novo relatório publicado pela MalwareBytes aponta que o volume de ameaças a Macs cresceu mais de 400% em relação ao levantamento divulgado no ano passado. Pela primeira vez, as ameaças específicas aos sistemas desenvolvidos pela Apple superaram as elaboradas para computadores da Microsoft.
Segundo o documento, em 2019, foi detectada a média de 11 softwares maliciosos por dispositivos Mac, frente a 5,8 por dispositivos Windows. Na edição anterior do relatório, a companhia detectou a média de 4,8 ocorrências por computadores da Apple.
A Malwarebytes associa o crescimento dos riscos para Macs ao aumento da fatia de participação no mercado. Em outras palavras, quanto mais o sistema é utilizado, mais ele atrai atenção de desenvolvedores de programas maliciosos.
Além disso, a pesquisa destaca que as ameaças são significantemente diferentes entre Macs e PCs. Conforme o relatório, os produtos da Microsoft são mais vulneráveis a tipos tradicionais de malware, enquanto as ameaças mais comuns no Mac correspondem a adwares e PUPs.
PUP é a sigla para Potentially Unwanted Program. Trata-se de softwares que se instalam no sistema contra a vontade do usuário. Já adwares configuram aplicações que executam automaticamente anúncios sem a devida permissão do usuário.
No caso dos PUPs, os mais comuns consistem em aplicativos de “limpeza”, como MacKeeper e MacBooster. Sobre adwares, a aplicação “NewTab” ocupa o topo da lista. As duas ameaças são consideradas menos perigosas do que o malware tradicional.
Fonte: Gizmodo