Vivo e Claro se unem em acordo global para reduzir emissão de carbono

Aliança, liderada por agência da ONU para o setor de telecomunicações e GSMA, reúne as empresas que operam 30% das conexões móveis do mundo
Renato Mota28/02/2020 19h19

20200124033004

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Um grupo com 29 operadoras de telefonia, que representam 30% das conexões móveis globais, se comprometeram a adotar padrões mundiais para reduzir emissões de carbono até zerá-las em 2050. Fazem parte dessa aliança a espanhola Telefónica, dona da Vivo, e a mexicana América Móvil, dona da Claro.

A iniciativa é liderada pela agência da ONU para o setor, a União Internacional de Telecomunicações (UIT), a GSMA, a GeSI (Global Enabling Sustainability Initiative) e a SBTi (Science Based Target Initiative). O primeiro objetivo do grupo é cortar em 45% a quantidade de gases do efeito estufa que produzem entre os anos de 2020 e 2030, como estipulado pelo Acordo de Paris, e limitar o aquecimento global a 1,5 °C.

Espera-se que mudanças, como a adoção maior de fontes de energia renovável e de baixo carbono, represente a maior parte das reduções nesse período, juntamente com os esforços das operadoras para se tornarem mais eficientes em termos energéticos.

Além da América Móvil e da Telefónica, fazem parte do acordo a AT&T, BT, Bharti Airtel, Deutsche Telekom, Elisa, Far Eastone, KPN, Magyar Telekom, NTT DOCOMO, Orange, Proximus, Reliance Jio Infocomm, Safaricom, Singtel, SK Telecom, STC, Swisscom, T Mobile USA, Taiwan Mobile, TDC, Tele2, Telekom Áustria, Telenor, Telia, Telstra, Verizon e Vodafone.

“O setor móvel é um dos primeiros setores importantes do mundo a definir voluntariamente uma estratégia para redução de emissões. Um mundo descarbonizado será um mundo digital, por isso devemos mostrar liderança e assumir a responsabilidade de impulsionar ações climáticas positivas”, afirmou o diretor-geral da GSMA, Mats Granryd, em comunicado.

Via: GSMA/TeleSíntese

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital