Vivo critica Anatel sobre WhatsApp: “precisa sair da zona de conforto”

Redação30/10/2015 17h17, atualizada em 30/10/2015 17h22

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O presidente da Vivo, Amos Genish, não está contente com a posição adotada pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, na regulação de serviços como o WhatsApp e a Netflix. Em uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira, o executivo criticou o órgão. “Não temos dúvida, como setor, que a Anatel está errando na posição dela de não mexer nas OTTs (over-the-tops, aplicativos de mensagem que permitem evitar as operadoras), que prestam serviços paralelos a telecom”, declarou Genish.

Infraestrutura, não conteúdo

No início da semana, o presidente da Anatel, João Rezende, declarou mais uma vez que acredita que a agência deveria regular a infraestrutura de acesso, e não o conteúdo das telecomunicações, como as operadoras têm sugerido. Ele afirmou ainda que a agência não pode engessar apss que estão surgindo, como o WhatsApp e o Netflix.

Para Rezende, diferente do que a FCC, órgão que regula as comunicações dos Estados Unidos, a Internet não deve ser considerada um serviço de telecomunicações. “Acho que não temos instrumentos para regular aplicativos e OTTs, isso em termos de conteúdo, serviços prestados. Vamos até a estrutura de rede”, declarou.

WhatsApp

Genish criticou a posição do órgão e afirmou que os aplicativos como o WhatsApp “estão usando nosso número de graça para fazer serviço OTT de maneira absurda”. “A Anatel precisa sair da zona de conforto: ela disse que não quer atrapalhar inovações, solta frases clichês e não mergulha profundo no debate técnico e jurídico”, acusou Genish, explicando ainda que vai continuar a procurar a Anatel e o Ministério das Comunicações para que reconsideram a posição.

Via MobileTime

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital