Velhos e caros: veja os computadores da Apple que você NÃO deveria comprar

Renato Santino13/07/2017 21h15, atualizada em 13/07/2017 21h20

20170713180408

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Apple é conhecida por vender produtos caros. É um fato: a empresa não se esforça para tornar seus computadores e celulares disponíveis por preços mais acessíveis como estratégia para manter-se como uma marca “de luxo”, capaz de extrair grandes margens de lucro de tudo que vende.

No entanto, essa estratégia fica estranha quando falamos de produtos antigos, como vários dos computadores que a Apple vende até hoje. Ninguém discute que os novos MacBooks Pro são excelentes notebooks; se o preço é mais alto que a média do mercado é outra história. O problema é quando computadores de três ou quatro anos atrás ainda estão mais caros do que bons notebooks lançados em 2017.

Aqui estão alguns exemplos percebidos pelo site Business Insider:

MacBook Air

Reprodução

Há alguns anos, o MacBook Air era um feito incrível de engenharia. Fino, potente, leve e bonito. Não precisava mais de muita coisa. Hoje, no entanto, ele simplesmente não se justifica mais, com vários notebooks de outras empresas e até mesmo da Apple com muito mais vantagens em termos de portabilidade e desempenho. Afinal de contas, ninguém merece pagar R$ 7.500 por um computador com um processador da Intel da 5ª geração (a empresa já está na 7ª) e resolução de tela abaixo do Full HD.

Se você quer algum produto da Apple com capacidades superiores às do MacBook Air, está aí o MacBook (sem sobrenome), que é ultraleve e muito mais potente. Ele é mais caro, sim, custando R$ 9.800, mas deve durar mais tempo. Agora, se você está disposto a dar uma olhadinha no que o ecossistema Windows tem a oferecer, opções não faltam. Existem alternativas excelentes de notebooks de marcas como Samsung, Asus, HP, Dell e Lenovo que superam em muito as capacidades do MacBook Air custando o mesmo ou menos. O XPS 13, da Dell, é um bom exemplo.

Mac Mini

Reprodução

O Mac Mini é um produto único. É um desktop extremamente pequeno e portátil que não ocupa espaço na mesa. No entanto, sua última atualização é de 2014, o que torna o seu preço mínimo de quase R$ 4.000 descolado da realidade do mercado. O Mac Mini tem um processador Intel de 4ª geração e 4 GB de memória RAM DDR3.

Pelo preço, é possível adquirir um bom notebook Windows com excelente desempenho e que já vem com uma tela; você também pode conectá-lo a um monitor externo por meio da porta HDMI, se prefere assim. Voltando ao exemplo da Dell: a empresa vende o notebook Inspiron 15, com processador Intel de 7ª geração, 8 GB de RAM DDR4 e 1 TB de armazenamento, por R$ 3.300, com uma placa de vídeo dedicada.

Mac Pro

Reprodução

O Mac Pro é outro exemplo de um computador que foi marcante no momento de seu lançamento. Com um design peculiar, ele concentrava o que havia de mais potente no momento, visando os usuários profissionais, que realizam tarefas como modelagem 3D e edição e renderização de vídeos. O problema é que ele não recebe uma atualização desde 2013, mas seu preço ainda é de tecnologia de 2017 (ou 2033), custando R$ 23,5 mil pela sua versão mais básica.

Pelo preço, você recebe um computador de 16 GB de memória RAM DDR3, duas placas de vídeo AMD FirePro D500 e um processador Intel Xeon E5 de seis núcleos. Não é, nem de longe, um computador ruim, mas quem está disposto a pagar o preço de um carro em um desktop merece coisa muito melhor. Com esse dinheiro, a melhor coisa a se fazer é montar um PC por conta própria. É possível importar um Intel Core i9, usar mais de uma placa de vídeo GTX 1080 Ti e fazer a festa com memória RAM DDR4 – e ainda sobra um bom dinheiro.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital