Veja quanto vai custar para usar o Galaxy S8 como um desktop

Renato Santino18/04/2017 00h49

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Junto do evento de lançamento do Galaxy S8, a Samsung revelou mais novidades sobre seus acessórios, com destaque especial para o DeX. O dock, que serve para “transformar” o celular em um PC, permitindo conectá-lo a um monitor e a teclado e mouse, será lançado por R$ 650 e chegará ao mercado junto com o celular, no dia 12 de maio.

Ou seja: considerando que o celular em si custa R$ 4.000 pelo S8 mais simples e R$ 4.400 pelo S8+, o custo para usar o smartphone como um desktop deverá totalizar até R$ 5.050.

O nome do dispositivo vem das palavras “Desktop eXperience” e já indica o que ele faz. A interface de usuário do Android também é remodelada para se adaptar melhor a um monitor maior. O layout mostrado pela Samsung lembra bastante o Windows, já que é possível abrir diversos apps ao mesmo tempo, cada um em sua “janela”. A usabilidade, no entanto, vai variar de aplicativo para aplicativo.

O dispositivo tem uma porta USB-C para alimentar a energia do S8, saídas para mouse e teclado e duas portas USB. Como esse tipo de utilização exige mais do celular, a DeX vem também com uma pequena ventoinha para refrigerar o aparelho enquanto ele está conectado.

Suporte a aplicativos

No momento, alguns aplicativos que já estão otimizados para funcionar com a DeX são os do pacote Office, da Microsoft, e a suíte da Adobe. A parceria com a Microsoft, aliás, faz sentido: a empresa fundada por Bill Gates vem há tempos tentando popularizar um recurso semelhante, que se chamaria Continuum e permitiria que o usuário alternasse entre o Windows 10 em PCs e celulares de maneira fluida.

Por enquanto, o navegador da Samsung – que poucas pessoas usam com frequência – é o único otimizado para uso com a DeX. Isso significa que, ao menos no futuro mais imediato, o aparelho não será muito útil caso você queira passear pela internet.

Mas a Samsung não parece muito preocupada com isso: a empresa deu a entender que o dispositivo é voltado para situações de trabalho, quando aplicativos básicos precisam ser usados com urgência, e que ele não foi feito para substituir computadores.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital