Graças ao sucesso de “De Volta para o Futuro”, há provavelmente mais pessoas obcecadas com a criação de um skate voador funcional do que pessoas que realmente saibam andar de skate.
Graças a esta obsessão, empresas e pesquisadores realmente colocaram tempo e dinheiro em desenvolver uma alternativa baseada no que foi visto nos filmes. Nunca chegaram perto de replicar o hoverboard dos cinemas, mas não foi por falta de tentativa.
Veja os projetos mais interessantes, conforme levantado pela Wired:
Omni Hoverboard
O projeto é o mais próximo do que foi visto nos filmes por funcionar de forma mais ou menos independente. Ele usa hélices para gerar uma força para balancear a gravidade, permitindo ao usuário flutuar no ar. O aparelho é basicamente um pequeno helicóptero, que permite que o ocupante escolha se quer ir para cima, para baixo e para os lados. Ele funciona sobre a água e sobre a terra.
O problema é sua bateria. Como um drone quadricóptero, o aparelho confia em suas baterias para levantar voo, mas sua autonomia é muito pequena. Os propulsores só podem funcionar por alguns minutos, arriscando a integridade física do ocupante e, possivelmente, de quem estiver embaixo do aparelho.
Hendo Hoverboard
Outra visão de skate flutuante, que já foi testada até pelo renomado skatista Tony Hawk. Em vez de propulsores, este skate voa à base de imãs, que interagem com uma superfície condutora. Uma corrente elétrica produz um campo magnético que repele os eletroímãs do skate, fazendo com que ele flutue.
O problema é que ele só vai funcionar em uma superfície condutora especialmente adaptada para o skate. Quer usá-lo sobre a água? Não dá. No asfalto? Não. Na sua casa? Só se você tiver um piso próprio. No quintal? Só se ele for forrado com um piso metálico especial.
O bom deste projeto é que ele ainda está em andamento, então ainda há chances de transformar o produto em algo mais palpável e prático. Quem sabe?
Hoverboard da Lexus
Para se promover, a fabricante de carros Lexus também criou seu próprio skate flutuante, também apostando em campos magnéticos. No entanto, em vez de usar um eletroímã, o hoverboard da Lexus aposta em supercondutores, que geram o efeito de levitação ao se aproximar de um ímã. Ele é muito menor, e é o mais próximo que chegamos de um formato de um skate real, mas que flutue.
Para funcionar, os imãs ficam no chão, enquanto os supercondutores ficam dentro do skate. Sim, ele também precisa de uma superfície própria para flutuar. Têm mais um porém: supercondutores precisam estar superfrios para alcançar o efeito de levitação, então o skate precisa constantemente de uma dose de nitrogênio líquido a cerca de -195 graus Celsius para poder continuar voando.
Mas pelo menos a fumaça visível com o vapor d’água condensando por causa do nitrogênio líquido dá um efeito bacana.