Veja do que é capaz o novo roteador mais rápido do mundo

Renato Santino19/05/2016 20h18, atualizada em 19/05/2016 20h30

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Está procurando o máximo de velocidade que um roteador pode oferecer atualmente? Então você já pode começar a procurar pelo Talon AD7200, o novo roteador da TP-Link, que ainda não tem preço no Brasil, mas já está à venda nos Estados Unidos.

O modelo em questão é o primeiro a oferecer a tecnologia de Wi-Fi 802.11ad, da Qualcomm, que oferece velocidades de até 4.600 Mbps de transferência de dados. A tecnologia também é conhecida como WiGig, e usa ondas de rádio na frequência de 60 GHz para oferecer estas altas velocidades.

A empresa afirma que esta velocidade é suficiente para afzer o download de um filme HD em 14 segundos, ou um longa-metragem em 4K em apenas 4 minutos. No entanto, essas velocidades são referentes a transferência de dados em redes locais, não da internet, já que conexões mais rápidas do que 1 Gbps ainda são raríssimas pelo mundo, de modo que é pouco provável aproveitar toda essa velocidade para navegar online.

A contrapartida é que, quanto maior é a frequência de onda, menor é o seu alcance. Isso significa que essa supervelocidade de transferência só pode ser aproveitada a uma distância pequena do roteador, mais precisamente no mesmo cômodo em que ele está instalado.

Por este motivo, o roteador também é equipado com o Wi-Fi 802.11ac, que é uma tecnologia um pouco mais antiga, mas que também oferece boas velocidades de transferência, com a vantagem de ter um alcance muito maior. A TP-Link informa que o roteador é capaz de atingir velocidades de 800 Mbps com a antena de 2,4 GHz, e 1.733 Mbps na frequência de 5 GHz. Somando todas as frequência em que o roteador opera, as velocidades de transferência chegam a 7.200 Mbps.

O Talon chega ao mercado americano por US$ 350 (R$ 1.250 na cotação atual), e, curiosamente, sem muitos dispositivos compatíveis com sua tecnologia, que deve começar a se difundir a partir de agora. Um dos poucos computadores compatíveis com o WiGig é o laptop TravelMate P648 da Acer, que também não está no Brasil.

Via The Verge

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital