Conheça uma mina de bitcoin por dentro

Redação23/05/2017 15h39

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Em um ano, a cotação da bitcoin saiu dos US$ 443 e ultrapassou os US$ 2,1 mil. Com isso, muita gente tem se interessado na mineração da moeda. O Business Insider visitou uma “mina” para mostrar como é feito o processo.

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Um dos fatores mais importantes para gerar uma bitcoin é necessário ter uma infraestrutura que suporte o processamento das transações da rede. Na prática, isso significa que quem ajuda a manter a rede em funcionamento recebe uma quantia.

É possível minerar em casa, desde que o usuário tenha uma máquina potente. De olho no processo e nos lucros, muitas empresas decidiram investir na construção de centros de dados, chamados minas, capazes de realizar a tarefa em grande escala.

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A Genesis Mining é uma dessas empresas. A companhia decidiu montar sua estrutura na Islândia por três motivos: o primeiro é o clima. A mineração faz com que o hardware esquente bastante. Assim, a economia com sistemas de resfriamento é algo importante.

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O segundo fator é a qualidade da conexão à internet. Em locais onde o acesso é limitado, não é possível realizar a tarefa e, consequentemente, obter lucros. O terceiro motivo é o baixo custo da energia elétrica no país.

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Ainda assim, o CEO da empresa, Marco Streng, afirma que a Genesis é uma das maiores consumidoras de energia no país. A produção de cada bitcoin custa cerca de US$ 260. Outros custos incluem o hardware e os funcionários.

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Ainda assim, o negócio é lucrativo. “Atualmente a rentabilidade é muito maior, mas a margem de 20% de lucro é o ideal em termos de equilíbrio de longo prazo, porque ninguém sabe como será o futuro e, quando compramos hardware, não conseguimos prever picos na bitcoin e em outras moedas”, explica o executivo.

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Trabalho

Questionado sobre as condições de trabalho em uma mina, o diretor técnico da companhia, Stefan Schindler, é sincero. “Trabalhar dentro de uma mina de bitcoin é absolutamente terrível. Você está constantemente cercado por máquinas que ‘gritam’ com você o tempo todo. É algo como ouvir jatos pousando e decolando o tempo todo”, explica o Schindler. Ele cita também o calor como um fator negativo – nas minas, a temperatura varia entre 40 e 50 graus.

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Confira mais detalhes no vídeo abaixo:

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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